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Sindicato dos Metalúrgicos repudia demissões em São Paulo

'Não aceitamos demissões como primeira medida. A própria legislação estabelece alternativas', diz nota

Por Solange Spigliatti
Atualização:

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes reafirmou, em nota divulgada na tarde desta terça-feira, 13, que não vai aceitar demissões por conta da crise econômica, e que vai intensificar a busca por alternativas para evitar que trabalhadores sejam demitidos.   Veja também: Funcionários da GM param em protesto contra demissões Demissões na GM causam mal-estar na Fazenda GM desligará 744 funcionários temporários em São José Crise levou montadoras a demitir 35 mil Desemprego, a terceira fase da crise financeira global De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise    Na fábrica de componentes eletrônicos Olimpus, na Vila Carioca, cerca de 300 trabalhadores estão em greve desde segunda-feira. A empresa demitiu cerca de 100 trabalhadores em dezembro e, em seguida, deu férias coletivas para os demais.   No retorno das férias, na segunda, o Sindicato parou a fábrica e está buscando alternativas pela negociação Na manhã de hoje, funcionários do primeiro turno da General Motors (GM) de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, pararam as atividades na manhã desta terça-feira, 13, em protesto às 802 demissões anunciadas pela montadora nos últimos dias.   "Não aceitamos demissões como primeira medida. A própria legislação estabelece alternativas, como férias coletivas, licença remunerada, banco de horas, suspensão de contrato; temos que negociar. Se a empresa tiver dificuldade deve nos procurar", afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.   O sindicato cita também outras empresas com a mesma situação. A Delga, na zona oeste da cidade, quer dispensar 120 trabalhadores. A laminadora de aço Armco, na Vila Prudente, zona leste, demitiu 110 funcionários em dezembro e está propondo redução de jornada (20%) e de salário (15%). O Sindicato propôs redução de 10% no salário e 20% na jornada e seis meses de estabilidade no emprego, mas ainda não recebeu resposta da fábrica.

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