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Sindicato dos petroleiros não deve aderir à greve na Venezuela

Por Agencia Estado
Atualização:

O Fedepetrol, maior sindicato dos petroleiros da Venezuela, informou que, provavelmente, não irá aderir à greve geral convocada para a próxima segunda-feira. A manifestação é mais uma tentativa para forçar o presidente do país, Hugo Chávez, a renunciar ou convocar eleições antecipadas. "Basicamente, não há razão para aderir à greve", afirmou o secretário-geral do sindicato, Oswaldo Caiveth. Ele disse que a categoria assinou um novo acordo coletivo de trabalho no mês passado. O Fedepetrol e dois outros sindicatos menores fecharam um acordo coletivo de trabalho que assegurou aos empregados do setor petrolífero um aumento salarial de 35%. "Esse acordo entra em vigor este mês, então por que entraríamos em greve?", questionou. Caiveth não descartou a possibilidade de trabalhadores individuais participarem da manifestação. "Mas isto não é nossa responsabilidade", disse. Na semana passada, líderes oposicionistas deram um ultimato a Chávez durante uma manifestação que reuniu cerca de 1 milhão de pessoas em Caracas. Chávez foi eleito em 1998 e reeleito em 2000 para um mandato de seis anos.

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