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Sindicato se reunirá com Fiesp para discutir aumento da carne

Consumidor pode pagar até 15% a mais pelo prduto. Empresários também estudam possibilidade de demissões no setor

Por Agencia Estado
Atualização:

O Sindicato da Indústria do Frio (Sindifrio) se reunirá, na próxima quinta-feira, com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para discutir a revisão do decreto que impede o setor de frigoríficos de receber o reembolso interestadual do crédito de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), previsto pela Lei Kandir. Para o recebimento, o sindicato alega que a diminuição na arrecadação pode fazer com que haja uma diminuição expressiva nos postos de trabalho. Atualmente, o setor emprega diretamente 70 mil pessoas e, indiretamente, 250 mil. Além disso, poderá haver um repasse de até 15% para o consumidor. Os dados foram estimados após as empresas do ramo frigorífico de São Paulo não receberem o repasse do ICMS por parte do governo durante cinco meses, o que, segundo elas, prejudicou toda cadeia produtiva do setor. O estado justifica a demora do repasse pela falta de caixa para fazer o reembolso. O presidente do Sindifrio, Edivar Vilela de Queiroz, acredita que esta postura mostra que o governo estadual não dá importância para o setor. "O governo não tem levado em consideração as perspectivas para o futuro da indústria frigorífica paulista no que diz respeito à ampliação, renovação, diversificação e enorme sustentabilidade na economia do País, na geração de empregos e deslanche da carne brasileira mundialmente", explicou. As empresas do ramo frigorífico têm direito de creditar-se dos 12% do abate destinado ao mercado local, bem como dos créditos de 7% por trazerem a carne de outros estados para suprir o consumo interno.

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