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Sindicatos preparam protestos

Representantes dos metalúrgicos e da construção civil, mais afetados pela crise, se reunem para discutir estratégias

Por Paulo Justus , Paula Pacheco e Joaquim Alessi
Atualização:

Depois de muito se falar da proposta de redução de salário e de jornada de trabalho da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), agora é a vez de os sindicatos, federações e centrais entrarem em cena. Os sindicatos que representam os metalúrgicos no Estado de São Paulo se encontram hoje na sede da Federação dos Metalúrgicos, na capital paulista. Acompanhe o monitor da crise no Brasil A reunião, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, servirá para que os dirigentes façam um balanço da situação e discutam formas de protestar, por exemplo, com paralisações. A área de metalurgia, por causa da crise da indústria automobilística, é uma das mais afetadas pelas demissões. Hoje haverá um balanço das demissões na construção civil paulista. Participarão do encontro o sindicato patronal, Sinduscon, sindicatos, federação e confederação dos trabalhadores do Estado de São Paulo. No ABC paulista, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, se encontra com Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo, para protestar na Mercedes-Benz, Volkswagen e Scania. Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, é contra a proposta da Fiesp: "Além de não ajudar o País a sair da crise, essa medida coloca sobre as costas do trabalhador todo o ônus da situação". O sindicalista terá um encontro com o presidente Lula, em Brasília, amanhã. Hoje Lula recebe em audiência um grupo da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas). Na pauta, a publicação de uma medida provisória que garanta estabilidade no emprego e proíba por dois anos demissões sem justa causa e também que o seguro-desemprego passe a ser pago por um prazo de dois anos.

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