30 de outubro de 2010 | 00h00
O período natalino promete elevar às alturas a venda dos aparelhos, o que vem acirrando a disputa entre as operadoras por esse mercado emergente. Como em outros segmentos de bens de consumo, a classe C é o principal alvo das empresas. Por isso, o esforço no desenvolvimento de equipamentos voltados ao público de baixa renda.
As apostas se concentram nos chamados messenger phones, que não chegam à classificação de smartphone, mas oferecem serviços de internet, como correio eletrônico, redes sociais e mensagens instantâneas. Os fabricantes desenvolvem modelos pré-pagos e as técnicas de marketing das empresas são voltadas ao design que aproxime ao máximo os aparelhos das tecnologias de ponta.
O importante, dizem os analistas, não é que o aparelho se ajuste na definição técnica de smartphone, mas sim a percepção do consumidor de ser proprietário de um equipamento desse tipo.
O mercado de smartphones, que movimenta trimestralmente cerca de R$ 3 bilhões, é um dos principais focos de todas as operadoras hoje. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) prevê para este ano um crescimento de 9% das vendas de celulares, chegando a 50 milhões de aparelhos.
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