
21 de agosto de 2015 | 02h05
Embora seja somente um sócio empresarial de Trump para promover seu empreendimento, Figueiredo vai além de apenas defender um projeto. Ele diz que deseja limitar a influência do governo na economia (embora a Barra da Tijuca, bairro onde ele vive e está construindo o hotel, tenha sido beneficiados por enormes projetos de transporte público).
Quando Figueiredo avô deixou o cargo, em 1985, ele observou que preferia o cheiro dos cavalos ao das pessoas. Quando indagado o que os brasileiros pensavam dele, o general quatro estrelas respondeu: "Quero que me esqueçam".
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Mas as frustrações com o governo do Brasil deram novo ímpeto para grupos de direita e alguns nos protestos contra o governo vêm abertamente pedindo o retorno dos militares, o que até recentemente era um tabu, politicamente. Figueiredo fala com orgulho sobre o avô e elogia Trump, uma figura que é alvo de críticas em todas as partes da América Latina.
"Ele é um dos empresários mais reconhecidos no mundo e vamos nos beneficiar com a publicidade. Não acho que uma pessoa não irá se hospedar num hotel fantástico por causa das opiniões políticas de Trump."
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