
22 de julho de 2011 | 00h00
Beneficiado pela volta do apetite ao risco, o Ibovespa subiu 1,93%, a maior valorização diária desde 1º de dezembro do ano passado, resgatando os 60 mil pontos perdidos há mais de uma semana. A alta foi generalizada, mas as vedetes foram as ações das construtoras, que dispararam entre 5% e 7%, recuperando as perdas recentes e reagindo à possibilidade de pausa do ciclo de alta de juros. O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgado na quarta-feira à noite pelo Banco Central, removeu a expressão "por um período suficientemente prolongado", levando o mercado a aumentar a aposta de pausa no processo de elevação da taxa Selic, que subiu para 12,50% ao ano.
Os juros futuros curtos apresentaram ligeiro recuo ontem, enquanto as taxas longas avançaram influenciadas não apenas pelo comunicado, mas também pela melhora de humor externo.
O dólar teve o terceiro dia de queda ante o real, retornando ao patamar de R$ 1,5550 (-0,32%), ajudado ainda por fluxo positivo.
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