28 de outubro de 2010 | 00h00
Bem recebido pelas montadoras por ajudar na melhora da competitividade, o anúncio provocou pequena crítica do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. "Poderia ter sido feito na época da crise, quando o governo federal agiu rapidamente para evitar a paralisação do setor." Ele se referia aos incentivos dados no fim de 2008, como a redução do IPI, que baixou o preço dos carros e as vendas seguiram aquecidas.
Jorge também mandou recado às montadoras que reclamam da alta nas importações de carros, principalmente asiáticos. "Não sei por que reclamam, pois 68% das importações são feitas por elas mesmas." Este ano, 18% dos 2,5 milhões de carros vendidos no País vieram de fora.
O Salão do Automóvel, no Anhembi, ficará aberto até 7 de novembro. Com 42 marcas e 450 carros expostos, é a maior edição do evento, que completa 50 anos. Amanhã, receberá a visita do presidente Lula.
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