PUBLICIDADE

Sprot é a nova iguaria que veio do Mar Báltico

Por Agencia Estado
Atualização:

O nome de um dos peixes que vivem em grandes cardumes nas águas geladas do Mar Báltico é estranho, sprot, mas quem os prova garante que o sabor é requintado. Depois de colher a opinião de gourmets brasileiros e pesquisar o consumo dessa iguaria pelo mundo, a importadora All Part não teve muita dúvida em negociar a compra do produto. Fechou contrato com a Salacgriva-95, hoje a maior empresa de pescados da Letônia, fundada em 1941 e que se dedicou à venda de sprots, cuja pesca foi difundida no Báltico no século 19. O primeiro contêiner chegou mês passado e a iguaria, defumada e em latas de 160 gramas conservadas em óleo comestível, começa a ser vendida este mês nos paulistanos Empório São Paulo e Casa Santa Luzia e na carioca Lidador. As redes de supermercados Zona Sul (no Rio) e Futurama (em São Paulo) também vão oferecer o produto ao consumidor. Nessa fase inicial e com o objetivo de aguçar o paladar dos consumidores cariocas e paulistanos o preço médio das latas de 160 gramas dos Sprots Defumados Salacriva-95 será de R$ 3,00. Cada contâiner contém 1.300 caixas, totalizando quase 100 mil latas e representa ao importador investimento de US$ 50 mil. O diretor-executivo da All Part, Aleksander Medvedovski, está tão confiante no sucesso que os sprots vão fazer no Brasil que já encomendou 8 contêiners para entrega até o fim do ano. O pescado pode ser degustado como tira-gosto em pedacinhos de pão ou em meio à saladas. Quem abre a lata tem a sensação de estar diante de uma sardinha em conserva, só que de tamanho menor e com cheiro mais forte, pois a iguaria é defumada. Nos restaurantes franceses, o sprot é servido também com pastas, ou seja, nosso popular macarrão. Para acompanhar a iguaria, a All Part também está importando a famosa vodka russa Rodnik, que era a preferida de Pedro, o Grande, um dos maiores apreciadores do peixinho do Báltico que agora é enlatado e percorre o mundo, com o Brasil agora na rota.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.