
27 de agosto de 2010 | 14h31
Toffoli atendeu ao pedido feito pelos bancos Itaú e Banco do Brasil e concordou com o parecer da Procuradoria-Geral da República, que também defendia a suspensão dos processos. Os recursos ficarão parados até que o Supremo se manifeste sobre o assunto, o que deve ocorrer nos próximos meses.
Entre as decisões que deverão aguardar uma definição do STF está a julgada na quarta-feira pela 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O STJ confirmou que os correntistas têm direito a receber a diferença da correção das cadernetas.
Já neste julgamento, ministros do STJ cogitaram a possibilidade de não julgar o assunto, justamente porque Toffoli poderia conceder essas liminares. O Ministério Público sugeriu, no início da sessão, a suspensão do processo até o julgamento final pelo STF.
Um dos principais defensores dessa proposta foi o ministro João Otávio de Noronha. "Se o ministro Toffoli der uma liminar na semana que vem, de que terá adiantado este julgamento?", questionou durante a sessão. "Até não era prudente fazê-lo (julgar o processo) antes do STF", acrescentou.
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