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STJ nega novo pedido de liberdade de Salvatore Cacciola

Ministro do Superior Tribunal mantém decisão do TRF da 2ª Região e rejeita recurso do ex-banqueiro

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Por Redação
Atualização:

O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta segunda-feira, 18, o pedido de liminar feito pela defesa do ex-banqueiro Salvatore Cacciola para que ele fosse colocado em liberdade.

 

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Os advogados do antigo dono do Banco Marka recorreram da decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, tomada em março, que manteve a prisão preventiva de Cacciola. Na época, o relator do processo no TRF2, desembargador federal Messod Azulay, afirmou que como "a prisão preventiva está fundamentada na possibilidade de que o réu venha a se furtar da aplicação da lei penal, seria um contrassenso permitir que este aguarde em liberdade resposta ao pedido de extensão da extradição, correndo-se novamente o risco de vê-lo deixar o País".

 

A defesa alega que o acordo de extradição que possibilitou o retorno de Cacciola para o Brasil em 2008 era limitado à ação penal julgada pela 6ª Vara Federal Criminal, que o havia condenado a 13 anos de reclusão, e que este acordo era taxativo quanto à impossibilidade de ele ser preso ou processado em razão de fatos diversos daqueles constantes na ação penal que motivou o acordo, sem o consentimento do Príncipe de Mônaco.

 

O ministro do STJ destacou que a decisão do TRF da 2ª Região não apresenta nenhuma ilegalidade, o que exclui a evidência da plausibilidade jurídica do pedido, necessária ao acolhimento do pedido de liminar.

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