PUBLICIDADE

Publicidade

Substituição de importações abrange da agricultura a indústria

Por Agencia Estado
Atualização:

A substituição de importações pela indústria nacional no primeiro semestre foi mais forte nos setores de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos, automóveis, máquinas e equipamentos mecânicos, partes de aeronaves, têxteis, cereais e algodão. O levantamento, que foi realizado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, compara as importações realizadas no primeiro semestre com os seis primeiros meses de 2001. Segundo o estudo, um grupo de produtos relacionados a esses setores apresentaram queda de 18,9% (US$ 6,3 bilhões), enquanto os demais produtos da balança comercial registraram um incremento das importações de 7,4% no mesmo período. A substituição das importações vem sendo apontada pelo governo como uma das variavéis que têm influenciado na queda das compras externas, atrelada ao câmbio alto e ao desaquecimento da demanda interna. O estudo assinala que a produção brasileira de bens de capital cresceu 2,9% de janeiro a julho de 2002 e de bens intermediários sofreu uma queda de 1,7%. Enquanto as importações no mesmo período comparativo caíram 19,6% para bens de capital e 20,1% para matérias-primas e intermediários. A compra de bens de consumo também sofreu retração de 21,7%. Apenas no setor de automóveis, as importações caíram 52,8%. A compra de aeronaves e partes foi 25,3% menor. A comparação entre 2001 e 2000 também demonstra que houve substituição de importações de partes de aeronaves, algodão, cereais e alimentos industrializados, como gorduras e óleos vegetais, e carnes. A explicação para a queda das importações de cereais e algodão é o crescimento da produção nacional.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.