
26 de março de 2021 | 12h25
Pegas de surpresa pela crise causada pela pandemia, que trouxe a necessidade de uma transformação digital eficaz e rápida, muitas empresas tiveram que adaptar seus modelos de negócio em pouco tempo para não perder relevância no mercado. Enquanto alguns segmentos de varejo (alimentar, produtos de consumo, farmacêutico, telecomunicações, etc.) viram uma explosão da demanda, outros (vestuário, turismo, esportes) vivenciaram uma perda severa de desempenho e de clientes – tudo com a covid-19 sendo o grande ponto de inflexão para a transformação digital dos negócios. Ser ou não essencial definiu as chances de sucesso para navegar melhor pela crise.
Rapidamente, foi necessário colocar em prática a implementação de ações que visavam à continuidade dos negócios, voltadas para gestão de caixa, mudança para os canais digitais, manutenção das funções críticas, otimização da cadeia e adequação para o trabalho remoto. Posteriormente, os esforços foram direcionados para a adequação das cadeias em operações omnicanais, a variabilização das estruturas de custos, bem como a melhoria da experiência dos clientes.
Dona de um amplo portfólio de soluções e serviços, a IBM vem oferecendo sua expertise na indústria para coordenar a implementação dessas soluções e ampliar as jornadas de transformação, mesmo em tempos de crise.
“Atuamos junto aos nossos clientes na resolução de temas relacionados desde a modelos de negócios, criação de novos produtos e serviços, incremento de equipes existentes, redução de risco de entregas, aplicação em escala de inteligência artificial das cadeias de suprimentos (supply chain) às jornadas de autoatendimento e, também, apoiando na mitigação de riscos de cibersegurança”, pontua Carlos Capps, VP e líder da Indústria de Varejo e Bens de Consumo na IBM América Latina.
Estratégia
Como são muitas as necessidades, e muitas as tecnologias disponíveis, assim como as soluções, entender seus pontos de atenção e as estratégias de um varejista que quer alavancar sua transformação digital é fundamental para o sucesso da jornada. Muitos negócios, em especial os menos adaptados à transformação digital, podem se ver pensando “por onde começar” – para não perder clientes nem ficar atrás da concorrência. É aí que entra o trabalho colaborativo entre a IBM e seus clientes.
“Nossa abordagem tem como objetivo suportar os varejistas a enfrentarem os desafios da indústria (pressões de custo e restrições operacionais, transformação na cadeia de suprimentos, digitalização acelerada), provendo nossa expertise na indústria em processos de cocriação (IBM Garage, por exemplo) para modernizar as empresas com plataformas baseadas em nuvem híbrida, integrar serviços e soluções para criação de cadeia de suprimentos inteligente e ampliar a experiência digital com a adoção de IA e advanced analytics, em escala”, detalha Capps.
Para ganhar em tempo e escalabilidade, a IBM integra soluções próprias (Infraestrutura, Cloud, Software, Services) e de seus parceiros, para que se encontre a melhor estratégia atendendo aos requisitos individuais de cada negócio e para que a transformação seja acelerada e segura.
“Trabalhamos com nossos clientes desde as discussões e definições estratégicas até a implementação de protótipos ou soluções em escala, seja em modelos de operações próprias ou terceirizadas”, explica o executivo.
Jornada digital
Decidido o roadmap da jornada de transformação, a IBM passa a suportar os clientes em todas as frentes, criando estratégias apoiadas por tecnologias disruptivas (IA, adavanced analytics, blockchain, etc.) que proporcionam melhores experiências aos clientes e fluxos de trabalhos inteligentes, conectados e eficientes, baseadas em uma arquitetura de nuvem híbrida.
A atenção a todos os pontos da cadeia de negócios de um varejista e a análise de dados com técnicas avançadas de inteligência artificial passam a ser pontos fundamentais para o entendimento dos movimentos do mercado, de fornecedores, eventuais parceiros da empresa, clientes e concorrentes, escolha de produtos, logística, pontos de atendimento e tudo o que acontece no dia a dia das operações.
“O maior desafio do varejo é a escala, desde a escolha de produtos e a otimização completa da cadeia de suprimentos até o atendimento. Nesse sentido, o varejo é um dos segmentos que pode se beneficiar com a aplicação de IA”, destaca Capps, reforçando: “da personalização do atendimento multicanal a cadeias inteligentes com tomada de decisões autônomas”.
De acordo com ele, o portfólio da IBM fornece soluções para toda a cadeia, de redes inteligentes de suprimentos a workflows cognitivos. “Nosso trabalho tem sido acelerar o ritmo de identificação e implementação de casos de uso com resultados materiais quantificáveis.”
O novo varejo já chegou
A transformação está mais acelerada do que nunca – e sempre é hora de testar novas ideias, buscando novas frentes e se destacando dos modelos tradicionais. A pandemia gerou um impacto permanente no comportamento humano e na dinâmica das indústrias, “virando a chave” da transformação dos negócios, em que os modelos digitais de operações vão esmagar concorrentes tradicionais.
De acordo com Capps, a transformação digital é mais do que tecnologia; é sobre a necessidade de se tornar um tipo diferente de empresa – o que passa inclusive pela mudança cultural junto aos colaboradores. “Envolve um desafio muito mais profundo e geral: rearquitetar como a empresa funciona e mudar a maneira como ela coleta e usa dados, reage a informações, toma decisões e executa tarefas operacionais”, destaca.
“Se todos abraçarmos e investirmos na compreensão, na implantação e no gerenciamento de novas estratégias e capacidades, alavancadas por tecnologia e IA, e se confrontarmos honestamente a transformação cultural e de liderança que isso requer, a nova era pode levar ao crescimento sustentável e a grandes oportunidades para instituições novas e inteligentes”, finaliza Capps.
As novas realidades
As novas soluções e tecnologias disponíveis
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