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Suíços querem atrair ricos do Brasil

Por AE
Atualização:

Os bancos suíços vêm montando nos últimos meses verdadeiras estruturas em seus escritórios em Genebra e Zurique para atender a clientes brasileiros. O UBS e o Credit Suisse contrataram funcionários brasileiros e outros bancos oferecem aulas de português a seus executivos. Na sede do UBS, em Zurique, a ordem é de sigilo total sobre as ordens de prisão dos funcionários do banco no Brasil. O porta-voz da instituição, Douglas Morris, garante que o banco "continuará operando normalmente no Brasil", mas se recusou a dar detalhe da investigação. "Estamos em permanente contato com as autoridades brasileiras", afirmou Morris. Os dois suíços suspeitos (Marc Henri Dizerens e Luc Mark Depensaz) trabalham na sede do banco na Suíça. Segundo o UBS, estavam em "viagem de trabalho". Membros da família de Depensaz disseram que souberam da prisão, mas não conseguiram falar com ele e querem evitar que as notícias cheguem a seus filhos. O UBS afirma "não saber por que eles foram presos". Na Suíça, a evasão fiscal em um país estrangeiro não é crime. Portanto, o dinheiro desviado por evasão e aplicado na Suíça é considerado legal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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