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Sul-americanos e árabes aprovam acordo econômico

A "Declaração de Quito" não deixará de lado a questão social, tomando medidas para diminuir a pobreza e melhorar a qualidade de vida

Por Agencia Estado
Atualização:

Os países árabes e da América do Sul aprovarão nesta quarta-feira na capital equatoriana a "Declaração de Quito", um documento que formaliza a abertura de caminho para o fortalecimento econômico entre países. Os ministros da economia das nações envolvidas afirmam ainda que não deixarão de lado a questão social, tomando medidas para diminuir a pobreza e melhorar a qualidade de vida. Para que os acordos não fiquem só no papel, os países criarão um Comitê Executivo que se encarregará de dar prosseguimento aos processos de aproximação entre os países. Também participaram do encontro representantes da Liga Árabe, da Corporação Andina de Fomento (CAF), do Fundo Latino-americano de Reservas (Flar) e do Fundo da Nações Unidas para a Infância (Unicef), organismos que também se comprometeram em apoiar o processo de aproximação entre as duas regiões. De acordo com o ministro da Economia do Equador, Diego Borja, esse "é um primeiro passo" que permitirá aprofundar as relações entre as duas regiões. No panorama global, a Declaração pede que as nações desenvolvidas apóiem os Objetivos do Milênio das Nações Unidas e ainda pedem às organizações internacionais ajuda e financiamento para projetos focados na redução da pobreza e na melhoria das condições de vida das populações. Pela América do Sul participam as autoridades da área econômica do Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e da Venezuela; já o lado árabe conta com representantes do Catar, Arábia Saudita, Kuwait, Omã, Líbano, Palestina, Barein, Egito, Emirados Árabes Unidos, Síria, Marrocos e da Jordânia. Oportunidades de negócios A reunião na capital equatoriana, que faz parte dos acordos aprovados há um ano em Brasília, durante a Cúpula de chefes de Estado e do governo das duas regiões, permitiu também que duas regiões fizessem contatos diretos e começassem a identificar possíveis negócios. O turismo, a cultura, a energia elétrica, o petróleo, a educação, a saúde, a indústria farmacêutica, os investimentos de capital e a cooperação para o desenvolvimento social, entre outros segmentos, fazem parte do universo de oportunidades de negócios entre as duas regiões.

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