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Superávit em transações correntes é de US$1,683 bi no trimestre

Por Agencia Estado
Atualização:

O Brasil registrou em março um superávit de US$ 817 milhões no saldo de suas transações correntes ? soma da balança comercial (exportações - importações), da balança de serviços (fretes pagos e recebidos de navios estrangeiros, juros de empréstimos estrangeiros, lucros remetidos e recebidos do exterior, etc.) e as transferências unilaterais (donativos). Com o resultado, o superávit acumulado no primeiro trimestre de 2004 ficou em US$ 1,683 bilhão. O resultado do trimestre ficou dentro previsto pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Na ata da reunião de março, o Comitê informou que as transações correntes brasileiras teriam fechado o trimestre com um superávit de US$ 1,7 bilhão. O superávit alcançado nos primeiros três meses do ano corresponde a 1,26% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos últimos 12 meses o País acumulou um superávit em transações correntes de US$ 5,623 bilhões, o equivalente a 1,11% do PIB no período. Os investimentos estrangeiros diretos (IED) totalizaram em março US$ 703 milhões, o que gerou um saldo acumulado de US$ 2,719 bilhões no trimestre (2,04% do PIB). Nos últimos 12 meses o Brasil recebeu US$ 10,886 bilhões desse tipo de investimento, o que corresponde a 2,15% do PIB. A movimentação financeira e de capital do balanço de pagamentos do Brasil em março foi negativa em US$ 1,659 bilhão. O déficit reflete em boa parte, segundo os técnicos do Departamento Econômico (Depec) do BC, o pagamento efetuado pelo País ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de US$ 1,354 bilhão. Conta capital e financeira No trimestre a conta "capital e financeira" acumula um superávit de US$ 1,619 bilhão. O resultado desta conta somado ao saldo de transações correntes resulta no balanço de pagamentos. Em decorrência do pagamento efetuado ao FMI, o balanço de pagamentos fechou o mês passado com um déficit de US$ 1,270 bilhão. No trimestre, entretanto, o resultado acumulado é um superávit de US$ 2,626 bilhões. Lucros, dividendos e juros As remessas de lucros e dividendos em março alcançaram os US$ 938 milhões. O valor veio acima dos US$ 585 milhões de fevereiro e também superou os US$ 512 milhões de março do ano passado. Com o resultado, o volume de remessas de lucros e dividendos fechou o primeiro trimestre em US$ 1,617 bilhão, número superior aos US$ 893 milhões de igual período do ano passado. As despesas com o pagamento de juros, em março, somaram o equivalente a US$ 781 milhões, ante os US$ 1,248 bilhão de fevereiro. No primeiro trimestre, o total gasto com o pagamento de juros ficou em US$ 3,036 bilhões. Em igual período do ano passado, estas despesas tinham sido de US$ 2,629 bilhões.

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