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Balança comercial alcança superávit de U$ 50 bi, mas segue abaixo da previsão do governo

Apesar de dado ser superior ao registrado em igual período de 2016, quando a conta bateu US$ 34,72 bilhões, resultado está US$ 10 bi aquém das expectativas

Foto do author Lorenna Rodrigues
Por Lorenna Rodrigues (Broadcast)
Atualização:

Com o resultado da última semana, de 11 a 17 de setembro, em que o Brasil fechou com saldo positivo de pouco mais de US$ 1 bilhão na diferença entre o que vendeu e comprou do exterior,  a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 50,560 bilhões neste ano.

O resultado, apesar de superior a igual período do ano passado, quando registrou superávit de US$ 34,72 bilhões, está aquém das expectativas do Ministério da Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), que planeja ultrapassar a casa dos US$ 60 bilhões.

Até a terceira semana deste mês houve alta de 21,1% nas exportações, na comparação com setembro de 2016. Foto: Reuters

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Na semana que passou, as contas do governo ficaram no azul em US$ 1,080 bilhão. No período, as exportações somaram US$ 4,550 bilhões e as importações, US$ 3,470 bilhões.

Em setembro, o saldo positivo acumula US$ 2,454 bilhões até o dia 17, com exportações de US$ 9,108 bilhões e importações de US$ 6,654 bilhões.

Setembro. Até a terceira semana deste mês houve alta de 21,1% nas exportações, na comparação com setembro de 2016. Houve aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+33,5%, destaque para soja em grãos, milho em grãos e minério de ferro), manufaturados (+16,4%, destaque para automóveis de passageiros, torneiras e válvulas e partes) e semimanufaturados (+7,4%, destaque para celulose, ferro-ligas e ouro em formas semimanufaturadas).

++ Balança comercial tem superávit recorde para julho, de US$ 6,29 bi

Também nas importações foi registrado um aumento de 16,6% na mesma base de comparação, com aumento nas compras de adubos e fertilizantes (+32,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (+32,0%), equipamentos eletroeletrônicos (+31,5%) e veículos automóveis e partes (+20,4%).

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