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Superávit primário de janeiro é de 7,01% do PIB

Por Agencia Estado
Atualização:

O superávit primário do setor público (União, Estados e municípios) em janeiro foi de R$ 8,463 bilhões (7,01% do PIB). O resultado é maior do que o superávit de R$ 5,440 bilhões (5,34% do PIB), alcançado em janeiro do ano passado. Em dezembro, o setor público havia registrado um déficit primário de R$ 4,680 bilhões. No mês passado, o governo central (governo federal, Banco Central e INSS) teve um superávit de R$ 6,718 bilhões (5,56% do PIB) e os governos regionais (governos estaduais e municipais) tiveram um superávit de R$ 2,341 bilhões (1,94% do PIB). As empresas estatais (federais, estaduais e municipais) tiveram, por sua vez, um déficit primário de R$ 597 milhões (0,49% do PIB). Em 12 meses O superávit primário do setor público acumulado em 12 meses até janeiro foi de R$ 55,413 bilhões (4,08% do PIB). O valor divulgado hoje pelo Departamento Econômico do Banco Central (Depec) é maior do que os R$ 52,390 bilhões (3,92% do PIB), alcançado em 12 meses até dezembro último. A meta de superávit para 2003 é de R$ 68 bilhões (4,25% do PIB). No período de 12 meses até janeiro passado, o governo central (governo federal, Banco Central e Previdência) teve um superávit de R$ 31,598 bilhões (2,33% do PIB). Os governos regionais (governos estaduais e municipais) registraram, por sua vez, um superávit primário de R$ 12,073 bilhões (0,89% do PIB) e o superávit das empresas estatais (federais, estaduais e municipais) no mesmo período, foi de R$ 11,742 bilhões (0,87% do PIB). No acumulado de 12 meses até dezembro, o governo central tem registrado um superávit de R$ 31,919 bilhões (2,39% do PIB) e os governos regionais tinham registrado um superávit primário de R$ 10,633 bilhões (0,79% do PIB). As empresas estatais registraram no período um superávit de R$ 9,838 bilhões (0,74% do PIB). Estatais federais As empresas estatais federais tiveram um déficit primário de R$ 1,129 bilhão em janeiro (0,94% do PIB). O valor é menor que o déficit de R$ 2,669 bilhões (2,46% do PIB)de janeiro do ano passado. Em dezembro último, as estatais federais tinham apresentado um superávit primário de R$ 854 milhões. No mês passado, as empresas estatais estaduais tiveram superávit primário de R$ 413 milhões (0,34% do PIB) e as empresas estatais municipais ainda registraram um superávit de R$ 120 milhões (0,10% do PIB). Em janeiro do ano passsado, as estatais estaduais tinham registrado superávit de R$ 192 milhões (0,19% do PIB) e as municipais tinham tido um défict primário de R$ 24 milhões (0,02% do PIB). Dívida líquida A dívida líquida do setor público permaneceu estável no mês de janeiro. Segundo o Banco Central, a dívida líquida do setor público (União, Estados e municípios) fechou o primeiro mês do ano em R$ 888,895. Esse valor equivale a 55,92% do Produto Interno Bruto (PIB). Em dezembro do ano passado, a dívida era de R$ 881,108 bilhões, o que correspondia também a 55,93% do PIB. Segundo o Depec, a dívida líquida do setor público apresentou uma diminuição de apenas 0,01% do PIB de dezembro para janeiro. A dívida bruta fechou janeiro em R$ 1,163 trilhões, ou 73,2% do PIB. Em dezembro, o valor da dívida bruta era de R$ 1,132 trilhões, o que correspondia a 71,9% do PIB. O BC atribuiu esse aumento da dívida bruta à emissão de R$ 12 bilhões de LTN destinados à carteira do BC. Déficit público nominal O déficit nominal sem câmbio, do setor público, em janeiro, foi de R$ 9,169 bilhões (7,59% do PIB). O valor é maior do que o déficit de R$ 2,605 bilhões (2,56% do PIB), de janeiro do ano passado, mas é inferior ao déficit de R$ 22,078 bilhões de dezembro último. O governo central (governo federal, Banco Central e Previdência) teve um déficit nominal de R$ 4,767 bilhões (3,95% do PIB), em janeiro. Os governos regionais (govern os estaduais e municipais) registraram um déficit nominal de R$ 3,626 bilhões (3% do PIB), no mesmo mês. O déficit nominal sem câmbio das empresas estatais (federais, estaduais e municipais), em janeiro, foi de R$ 776 milhões (0,64% do PIB). Em dezembro último, o governo central tinha apresentado um déficit de R$ 6,316 bilhões, e os governos regionais registraram um déficit nominal, sem câmbio de R$ 16,792 bilhões. As empresas estatais apresentaram, no mesmo período, um superávit nominal de R$ 1,031 bilhão.

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