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Supermercado pela Internet pode ser opção

Uma das opções para quem quer fugir das filas dos supermercados é realizar as comprar através da Internet. Atualmente, existem dois supermercados que oferecem este serviço, o qual ainda precisa ser melhorado.

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma das alternativas para quem quer evitar filas em estacionamentos e caixas dos supermercados é comprar pela Internet. Embora as lojas on-line ainda sejam limitadas, e apresentem algumas falhas no serviço, elas são uma boa opção para quem está sempre adiando essa tarefa mensal. Quem mora em São Paulo tem dois endereços: o Amélia (do Grupo Pão de Açúcar) e o Sé. A interação com o consumidor é diferente nos dois sites. Enquanto o Amélia tem mais variedade de itens e duas versões de página (com imagens ou simples), a interface do Sé é mais amigável. No Amélia (www.amelia.com.br), o primeiro passo é fornecer o CEP da localidade em que se quer receber o pedido. Isso porque a seção de supermercado atende a 120 municípios, e a de eletroeletrônicos e informática entrega em quase todo o País. "A partir do CEP, podemos mostrar nossa oferta para a região em que o cliente está", diz Cecília Andreucci, diretora de Marketing do canal. A empresa garante que entrega perecíveis (frutas, verduras, sorvetes, etc.) em bom estado, porque tem vans com refrigeração e embalagens especiais. Nem sempre o que se vê na tela do micro está disponível para venda, porque a atualização do estoque não é automática. "Estimamos o estoque para o dia todo e fazemos a atualização uma vez por dia", argumenta Cecília. Muitos produtos sofisticados encontrados nas lojas do Grupo não estão no site. "Assim como nas lojas físicas, o catálogo do Amélia é definido de acordo com o público-alvo." Uma facilidade são as fotos e descrições dos ingredientes que compõem os itens. Segundo Cecília, "90% dos produtos têm essas características. Estamos providenciando a colocação dos que faltam". Teste No teste feito pela reportagem, foram detectados alguns problemas. Como a compra foi feita à tarde, por exemplo, só havia opções de horário de entrega na tarde do dia seguinte. No site, em espaço para instruções referentes à entrega, explicou-se que o pedido poderia ser deixado com o porteiro do prédio, já que o comprador não estaria em casa. Isso não foi feito, pois, segundo a equipe do Amélia, "não havia ninguém no local". Também não houve telefonema avisando sobre o desencontro: outra falha. A ligação só veio cerca de 36 horas após o pedido. Após três tentativas, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) foi contatado. O número de código do cliente (passado pelo próprio Amélia no e-mail de confirmação da compra) havia mudado e a atendente só localizou o pedido pelo número do RG do comprador. Informaram que a entrega seria feita no mesmo dia, até as 16 horas.

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