PUBLICIDADE

Publicidade

Surpresa positiva no varejo americano motiva economistas a elevar previsões para PIB

As vendas subiram 1,1% em março ante fevereiro, a maior alta desde setembro de 2012

Por Stefânia Akel
Atualização:

São Paulo, 14/04/2014 - As fortes vendas no varejo dos EUA em março não só animaram os investidores, mas também motivaram alguns economistas a elevarem suas previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre. As vendas no varejo americano subiram 1,1% em março ante fevereiro - a maior alta desde setembro de 2012 - e, excluindo-se automóveis, avançaram 0,7% na mesma comparação, mostrando resultados melhores que os esperados. Muitos economistas destacaram que a forte performance foi uma normalização das vendas após resultados muito abaixo da média nos meses de inverno rigoroso nos EUA. Apesar do maior otimismo com o desempenho da economia americana no primeiro trimestre, as previsões dos economistas ainda variam bastante. O Goldman Sachs elevou sua projeção de crescimento do PIB no período de 1,3% para 1,5%; o Barclays aumentou a sua de 2,0% para 2,1%; e o Morgan Stanley revisou sua previsão de 1,1% para 1,2%. Para o JPMorgan e o Credit Suisse, o avanço nas vendas do varejo deve impulsionar os gastos dos consumidores no primeiro trimestre para mostrar alta anualizada de 2%, mais que a previsão anterior de 1,7% de ambos os bancos. O JPMorgan, porém, manteve sua previsão de 1,0% de crescimento do PIB no período, enquanto o Credit elevou a sua de 1,1% para 1,3%. Já a consultoria Capital Economics agora espera um crescimento de 1,7% nos primeiros três meses do ano, em vez do avanço de 1,5% previsto anteriormente. "Olhando para frente, a recuperação após o inverno e o fortalecimento tanto no emprego quanto no crescimento da renda devem motivar uma aceleração do consumo no segundo trimestre", disseram analistas da consultoria, em relatório.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.