09 de setembro de 2013 | 18h05
"A posição do governo brasileiro, a da nossa bancada, será a mesma para que se tenha total retidão e isenção nesse processo", disse o líder petista. Favorável à suspensão do leilão, o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) anunciou pouco antes de Wellington Dias que vai apresentar um convite para que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e outras autoridades compareçam à Comissão de Assuntos Econômicos da Casa a fim de dar detalhes sobre o processo.
Durante a tarde, outros senadores também defenderam o adiamento da licitação. Entre eles, o senador Pedro Simon (PMDB-RS). "Por isso que eu digo que, nessa circunstância, o mais prudente talvez seja suspender o leilão do campo de petróleo de Libra, a maior descoberta do Brasil em 60 anos de Petrobras. Reparem: a sabotagem dos dados agora e o lançamento por parte do governo federal, na semana passada, sem esperar a avaliação prévia do texto pelo Tribunal de Contas da União, do edital para o leilão bilionário para 21 de outubro.", afirmou o peemedebista. Para o senador, é um dos maiores "negócios envolvendo petróleo no mundo".
O líder do PSB do Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), disse que o caso de espionagem se reveste de "extrema gravidade" sob todos os aspectos e "toma uma gravidade ainda maior". "Estamos às vésperas de uma viagem oficial da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos, em outubro, e também do leilão da maior área do pré-sal, que é a área de Libra, o Campo de Libra", completou.
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