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Suzano Petroquímica quer participar do Comperj

A empresa foi uma das primeiras empresas privadas a falar abertamente sobre a possibilidade de entrada no Complexo Petroquímico do Rio

Por Agencia Estado
Atualização:

A Suzano Petroquímica quer participar do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) empreendimento que é uma parceria entre o grupo Ultra, a Petrobras e o BNDES a ser erguido em Itaboraí, no interior fluminense. O presidente do conselho de administração da Suzano Petroquímica, David Feffer, lembrou que a empresa foi uma das primeiras empresas privadas a falar abertamente sobre a possibilidade de entrada no Comperj. "Mas agora quem dá as cartas é a Petrobras", disse. Ele lembrou que a estatal brasileira de petróleo, embora tenha sinalizado que poderia considerar um novo investidor privado no empreendimento, ainda não se manifestou sobre qual seria a participação acionária do novo sócio, e nem em qual segmento este novo investidor poderia entrar, ou seja, se o novo sócio poderia entrar apenas em segunda geração da cadeia petroquímica ou teria que participar de outros segmentos da cadeia. De acordo com a Feffer, é desejo da Suzano Petroquímica que a Petrobras "tome essa decisão o mais rápido possível". Nesta quarta-feira a empresa anunciou investimentos para ampliação de capacidade no total de US$ 95 milhões. A empresa irá ampliar a capacidade de produção de sua unidade em Duque de Caxias, no Rio para aumentar o atual patamar de produção de 200 mil toneladas/ano de polipropileno para 300 mil toneladas/ano, com investimento de US$ 34,3 milhões. As obras devem estar concluídas em meados de 2007. A Suzano também planeja elevar a capacidade da unidade de Mauá (SP), que demandará recursos da ordem de US$ 45,2 milhões. A empresa deve ainda construir um terminal marítimo, orçado em US$ 15,5 milhões, com conclusão prevista para o início de 2007. Esses investimentos serão realizados em instrumentos de dívida de longo prazo, especialmente do IFC (braço de fomento do Banco Mundial) e do BNDES. A empresa anunciou também que estuda a possibilidade de construção de uma nova unidade de polipropileno, com capacidade para 800 mil toneladas anuais, segundo o co-presidente da empresa, João Nogueira Batista. "Também estudamos pode ser também duas plantas, com capacidade de 400 mil toneladas cada", acrescentou. Segundo cálculos do executivo, o investimento para um empreendimento desse porte seria em torno de "mil dólares por tonelada".

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