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TAP vai aumentar vôos para o Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

A empresa aérea portuguesa TAP pretende aumentar o número de vôos para o Brasil, passando dos atuais 23 semanais para 28. "No verão europeu pretendemos ter vôos diários para Recife, Rio e São Paulo, além de quatro por semana para Salvador e três para Fortaleza", afirma Luiz Moura, vice-presidente-executivo da empresa. Atualmente, os dois vôos semanais para Fortaleza têm escala no Recife. Segundo Moura, o objetivo da empresa a médio prazo é ter 35 vôos semanais para o Brasil, ou seja, um vôo diário para Fortaleza, Recife, Salvador, Rio e São Paulo. Os vôos para o Nordeste brasileiro foram o caminho para melhorar os resultados da empresa depois dos atentados de 11 de setembro. O número de vôos para os Estados Unidos baixou de 14 para 8, enquanto aumentou o número para o Nordeste. A taxa de ocupação para o Brasil em outubro foi de 60% - 69% para o Nordeste e 53% para o Sudeste ? 8,2% a menos do que a taxa geral da empresa. Em novembro, a taxa de ocupação da TAP foi de 57,7%, e para o Brasil chegou a 65% - 75% para o Nordeste e 58% para o Sudeste. A empresa ainda não fechou as contas para o ano 2001, mas os números de Portugal revelam que foram vendidos mais 2% de bilhetes, para um faturamento 6% superior. "Houve uma melhoria da qualidade das vendas", diz Moura. Em relação a 2002, Moura não apresenta previsões, apenas dados dos números de reservas. "Para os Estados Unidos temos menos 11% de reservas, mas para o Brasil mais 27%." Uma das razões para a melhoria dos resultados nos vôos para o Brasil é que a empresa está captando passageiros em outros destinos, e, no Brasil, para outros países europeus ? atualmente, 50% dos que viajam pela TAP vão para Portugal e 50% tem como destino outros países, fazendo escala em Lisboa. Sobre a possibilidade de a Varig encerrar os vôos para Portugal, Moura considerou que teria um efeito negativo. "A curto prazo, pode até melhorar a taxa de ocupação, mas diminui a importância do destino, diminui a promoção do país e acaba sendo negativo. Além disso, quando você tem concorrência, o passageiro tem com que comparar. Quando não tem, ele compara com o que é ideal, o que pode variar de pessoa para pessoa."

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