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Tápias defende globalização das bolsas e corretoras

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alcides Tápias, diz que vai defender o fim da CPMF e acha que as corretoras devem abrir escritórios no exterior para aumentar o volume de negócios.

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alcides Tápias, defende que as corretoras brasileiras abram escritórios em Nova Iorque para se beneficiar dos negócios nas bolsas norte-americanas. Tápias considera importante que empresas brasileiras sejam negociadas no mercado onde existe maior volume de negócios para que se consiga um preço melhor pelas ações. O presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Alfredo Rizkallah, disse que o processo de internacionalização das bolsas é uma tendência e que, ontem mesmo, técnicos da instituição estavam em Paris para reunião da Global Equity Market - sistema global de negociações. Mercado quer o fim da CPMF Rizkallah afirmou que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) está provocando a diminuição do mercado de capitais brasileiro. Os investidores pagam 0,30% sobre cada débito em conta no momento das aplicações, o que encarece as ações. Rizkallah defendeu a isenção da CPMF para os investidores estrangeiros nas Bolsas brasileiras. Tápias deu o exemplo da maior exportadora brasileira - a fabricante de aviões Embraer - que iniciou suas negociações na Bolsa de Nova Iorque no dia 21 de julho de 2000. No dia 27 de julho estava com 74% de suas ações negociadas naquela casa e apenas 26% no Brasil. O ministro Alcides Tápias disse que será o porta-voz no governo da reivindicação do mercado pelo fim da CPMF. Mas entende que, em termos gerais, a CPMF deverá permanecer na economia brasileira este ano e também no próximo, por causa de sua contribuição para receita do governo e para o equilíbrio das contas públicas. Veja mais informações sobre o assunto no link abaixo.

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