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Taxa de administração alta afeta fundo

Regra geral, a taxa de administração reduz o ganho do investidor. Os fundos passivos, cujo rendimento deve acompanhar um referencial, costumam ter taxa menor. Carteiras com aplicação inicial elevada têm taxas mais baixas.

Por Agencia Estado
Atualização:

A escolha de um fundo de investimento deve levar em conta a taxa de administração cobrada pelo gestor da carteira. Isso porque quanto mais alta esta porcentagem, menor é o rendimento recebido pelo investidor. Os fundos de gestão ativa - aqueles em que o gestor precisa superar a rentabilidade de um determinado benchmark (referencial) - costumam ter taxa de administração mais elevada, já que exigem um trabalho maior por parte dos administradores. Já os fundos de renda fixa prefixados e os fundos referenciados DI costumam ter uma taxa menor, já que, nestes casos, em grande parte o gestor precisa apenas compor a carteira com títulos públicos prefixados e pós-fixados, respectivamente. São os chamados fundos passivos, em que o objetivo do gestor é acompanhar o rendimento do benchmark. Aplicações maiores têm taxas menores Um fator que pode afetar o valor da taxa de administração é o valor do aporte inicial. De acordo com dados compilados pelo site www.fortuna.com.br, fundos com taxas de gestão menor (abaixo de 1% ao ano) exigem, em geral, aportes mínimos entre R$ 50 mil e R$ 1 milhão. "É justificável, pois o custo de manutenção de um fundo com patrimônio elevado é menor", diz o diretor da Thomson Financial/Invest Tracker, Henrique Garcia. Mesmo assim, Garcia reconhece que algumas taxas são exageradas. "Mas ocorre ainda que, às vezes, a taxa é baixa e o rendimento não é tão bom, por isso é preciso olhar os dois lados", lembra. Leia mais sobre taxa de administração no link abaixo e veja também uma tabela com a taxa de alguns fundos de renda fixa passivos.

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