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Taxa de desemprego em São Paulo sobe a 16,1% em março

Por setores, houve incremento na indústria, mas fechamento de vagas na Construção, Comércio e Serviços; O total de ocupados é estimado em 9,234 milhões de pessoas

Por Caio Rinaldi
Atualização:

Avançou em março a taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 23, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese). 

A taxa passou de 15,5% em fevereiro para 16,1% no mês passado, atingindo um contingente estimado de 1,772 milhão de pessoas, 61 mil acima do mês anterior.

A taxa passou de 15,5% em fevereiro para 16,1% no mês passado Foto: Nilton Fukuda/Estadão

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"Este resultado decorreu da redução do nível de ocupação, com eliminação de 91 mil postos de trabalho (-1,0%), movimento atenuado pela saída de 30 mil pessoas (-0,3%) da População Economicamente Ativa", explicam as entidades em nota.

Na composição do dado, o desemprego aberto - pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias anteriores à entrevista - foi atribuído a 13,5% em março, de 12,8% em fevereiro, enquanto o desemprego oculto - pessoas cuja situação de desemprego está oculta pelo trabalho precário (bico) ou pelo desalento - passou de 2,7% para 2,6%.

O total de ocupados é estimado em 9,234 milhões de pessoas. Por setores, houve incremento de 51 mil vagas na indústria (3,7%), mas fechamento de vagas na Construção (15 mil ou 2,8%), Comércio (17 mil ou 1,0%) e Serviços (92 mil ou 1,6%).

Já em relação à renda, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 0,3%, enquanto a dos assalariados avançou 1,0%, estimados em R$ 2.091 e R$ 2.174, respectivamente.