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Taxa de negociação do Tesouro Direto será extinta

Mudança aumenta a rentabilidade dos títulos públicos; taxa de negociação de 0,1% era cobrada no momento da compra dos papéis

Por Renata Veríssimo e da Agência Estado
Atualização:

BRASÍLIA - Para tornar mais atrativos os títulos públicos vendidos por meio do Tesouro Direto, a BM&FBovespa irá extinguir, a partir de 2 de janeiro de 2013, a taxa de negociação de 0,1% cobrada no momento da compra dos papéis. Em nota à imprensa, o Tesouro informou que a mudança aumenta a rentabilidade do programa, tornando-o mais atrativo para o investidor pessoa física. Destacou ainda que a rentabilidade do Tesouro Direto já era superior a outras aplicações financeiras no mesmo prazo. Para investimentos de 6 meses, por exemplo, o programa apresentaria rentabilidade 16,5% superior à da poupança e entre 10,5% e 27,6% superior a dos fundos de investimento que cobram de 1% a 2% de taxa de administração. "Dessa forma, a partir de 2013, as taxas para investimento no Tesouro Direto passarão a ser a taxa de custódia, cobrada pela BMF&Bovespa no valor de 0,3% ao ano, e a taxa cobrada pela instituição financeira, livremente pactuada com o investidor e que atualmente varia entre 0% e 2,0% ao ano', explica a nota. O Tesouro informou também que serão realizadas alterações no Programa de Expansão da Base de Investidores do Tesouro Direto. Nesse programa, em vigor desde 2011, as instituições financeiras participantes no Tesouro Direto recebem incentivo financeiro, por meio do repasse pela Bolsa, de parte de sua receita advinda da cobrança da taxa de custódia, proporcional à quantidade adicional de investidores com aplicação, obtidos por essas instituições. A partir de 2013, metade do crédito à instituição financeira estará condicionado à utilização dos recursos na capacitação da força de venda e divulgação do Tesouro Direto para os investidores, por meio de cursos desenvolvidos pelo Instituto Educacional da BM&FBovespa.

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