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Tecnologia e dados impulsionam novas soluções para o dia a dia

A pandemia modificou comportamentos e hábitos de consumo que devem ditar diversas tendências em vários segmentos

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Por Veloe
Atualização:
4 min de leitura
Criação: Media Lab Estadão 

Durante a crise sanitária e agora com a retomada gradual das atividades em diversas cidades, a tecnologia e as análises de dados foram fundamentais para implementar uma série de soluções e serviços em tempo recorde  — sobretudo no modo como as pessoas se locomovem e para atender a seus novos hábitos de consumo. 

Para debater sobre o assunto, o Estadão convidou Marcelo Costa, executivo responsável pela Veloe, especializada em pagamento automático de pedágios e estacionamentos; André Turquetto, diretor de Marketing da Alelo; e Luciano Driemeier, gerente de Mobilidade e Novos Negócios da Ford América do Sul. A seguir, confira os principais temas tratados durante a conversa que foi ao ar no dia 22 de setembro.

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Aliada para identificar hábitos, valores e padrões

Você prefere retirar o seu almoço no próprio restaurante ou quer a entrega na porta de casa? Essas novas possibilidades de escolha no dia a dia têm sido facilitadas graças aos milhares de aplicativos destinados à alimentação. E não só para isso: eles estão presentes no modo como as pessoas se informam, aprendem e modificam hábitos. “Além do aumento crescente dessas ferramentas, observamos uma forte aceleração dos meios de pagamento digitais”, explicou André Turquetto, da Alelo, empresa que participa ativamente da cadeia de pagamentos. “Especialmente o invisível, que dispensa o contato presencial, bem aderente à Low Touch Economy, que surgiu com a transformação remota e independe do contato face a face entre clientes e vendedores.”

De acordo com os dados que trafegam nos sistemas da Alelo, os consumidores vêm aderindo ao consumo consciente; ao preparo das refeições em casa; às plataformas de ensino e de conhecimento, com informação de qualidade; e ao uso da telemedicina, tanto para consultas quanto de forma preventiva. “Esses comportamentos, de um modo ou de outro, impactaram na questão da mobilidade, por conta das restrições devido ao isolamento e porque as pessoas perceberam que é possível realizar isso online, inclusive uma consulta.” Para Turquetto, o fato de as pessoas sentirem que não precisam mais se deslocar ou viajar significa economia de tempo e de dinheiro, e aumento da produtividade. 

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Criação: Media Lab Estadão 

Produtos e serviços mais assertivos

Na Veloe, unidade de negócios da Alelo, a revolução digital já é parte do DNA da companhia. “Isso nos permite acessar dados, conectar informações, tomar decisões e desenvolver produtos de maneira muito mais ágil e assertiva”, explicou Marcelo Costa, executivo responsável pela marca. “Nessa pandemia, identificamos um aumento da demanda pelo tipo de pagamento sem contato humano, especialmente por usuários não frequentes de pedágios. Rapidamente lançamos um plano para as cidades, mais acessível, para a utilização do nosso serviço em shoppings e estacionamentos.”

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A empresa também utiliza a telemetria — tecnologia que permite a medição remota e a comunicação de informações entre sistemas, por meio de dispositivos de comunicação sem fio — para aprimorar a experiência de seus clientes. “Avisamos se ainda não ativou o adesivo, detectamos se tem alguma dificuldade e, com isso, podemos nos antecipar a determinadas demandas e comportamentos para ofertar serviços mais eficientes”, acrescentou o executivo. “Antes da pandemia, o pagamento sem contato era visto como comodidade e ganho de tempo, pois evitava pegar filas e ter troco sempre à mão. Agora, não é só mais uma conveniência, mas uma questão de segurança para não ter contato humano ou manuseio de cartões e dinheiro em espécie.”

Dados: os novos recursos naturais

Não faltam tecnologias diversas para a coleta de dados para que possam simplificar e melhorar a vida. No entanto, o grande desafio é reunir todas essas informações para que possam ajudar efetivamente as cidades e os cidadãos — a base do conceito das cidades inteligentes (smart cities). “Uma cidade inteligente tem que prover fluidez e segurança para as pessoas se movimentarem em suas jornadas, seja de lazer, seja de trabalho”, analisou Luciano Driemeier, gerente de Mobilidade e Novos Negócios da Ford América do Sul. “O carro ainda terá um papel muito importante e fundamental para os deslocamentos no futuro da mobilidade, fazendo parte de um multimodal integrado, baseado na decisão de quem está se locomovendo”, observa. “E tanto a tecnologia quanto os dados permitirão criar esse ambiente. Olhando lá na frente, teremos os veículos autônomos, que proporcionam outros níveis de fluidez e segurança.” 

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Como exemplo, Driemeier citou as experiências da montadora nos Estados Unidos com a Ford City Insights, uma plataforma que permite enxergar todo o sistema local de transporte e simular novas soluções de mobilidade para garantir mais fluidez e segurança às cidades. Além disso, com a pandemia a Ford acelerou os projetos digitais existentes para implementar novas facilidades aos clientes, como a compra de veículos de forma 100% online e o serviço de desinfecção dos automóveis nas concessionárias. 

“Os dados foram essenciais para essa necessidade de desinfecção e, nos Estados Unidos, eles nos permitiram criar uma solução para os carros de polícia”, explicou o gerente. “Recalibramos alguns módulos para fazer com que o próprio ar-condicionado dos veículos faça a desinfecção em apenas 10 minutos.”

Flexibilidade e multimodais integrados

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Na Alelo, os funcionários recebem valores para o transporte, que podem ser utilizados de forma flexível, isto é, como o funcionário deseja. “As pessoas têm motivos diferentes, e muitas escolhem o trabalho pela proximidade, pela não necessidade de pegar um carro ou até por trabalhar em casa. Falar em mobilidade tem a ver com a demanda de cada momento, e as pessoas precisam ter essa flexibilidade”, exemplificou Turquetto.

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