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Telefonia: Costa nega que redução de tarifas tenha motivação eleitoral

Ministro alegou que números mostram que a correção tem que ser negativa porque a economia está saudável

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, negou que a redução nas tarifas da telefonia fixa, anunciada nesta quarta-feira tenha motivação eleitoral. "Os números mostram que a correção tem que ser negativa porque a economia está saudável e levou a esse resultado", afirmou o ministro. As empresas queriam reajuste de 4,5% nas ligações telefônicas, usando um dispositivo contratual que permite a elas aumentarem um dos itens da cesta de serviços acima do índice de correção, desde que haja uma redução proporcional em outro item. "Nós não permitimos isso. Foi feito um trabalho para que a correção fosse linear", informou o ministro, explicando que o porcentual de queda será o mesmo para habilitação, assinatura e pulso. Após o anúncio da decisão, no início da tarde, houve uma forte reação do mercado, e fontes das empresas chegaram a afirmar que os números apresentados pelo ministro não refletem a realidade. Questionado sobre essa reação, Costa, disse, em sua segunda entrevista do dia para falar sobre o assunto, que, "se alguma empresa tem alguma reclamação a fazer, tem que fazer por escrito ao Conselho da Anatel". O ministro disse que não tem o detalhamento técnico e que isso cabe à agência reguladora. A própria Anatel, que sempre anuncia o reajuste, não deu entrevista sobre o assunto. Hélio Costa voltou a dizer que a redução das tarifas reflete a boa situação econômica que o País atravessa, com queda, também, da cotação do dólar. "Se está havendo diminuição de preço em praticamente todos os setores, por que razão na telefonia teríamos aumento?", questionou.

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