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Telefónica prevê salto de 40% na base mundial de clientes

Por MICHELLY TEIXEIRA
Atualização:

O presidente da Telefónica, César Alierta, estimou um avanço de 27 pontos porcentuais na cobertura de celulares da empresa na América Latina, que passaria da média de 56%, no ano passado, para algo próximo a 83% em 2010, considerando uma população de aproximadamente 519 milhões. Isso equivaleria a um acréscimo de 55 milhões a 60 milhões de clientes para a empresa de telecomunicações na região, que deverá registrar de 140 milhões a 160 milhões de novas linhas móveis no período. No Brasil, a Telefónica divide o controle da Vivo com a Portugal Telecom. O executivo fez apresentação hoje a investidores, em Londres. Em termos globais, a Telefónica calcula que sua base total de assinantes pule dos 203 milhões registrados em 2006 para 290 milhões em 2010, um acréscimo de 40%. A expectativa é de uma expansão entre 5% e 8% anuais nas receitas totais até 2010, da ordem de 52 bilhões de euros no ano passado. O avanço na penetração da telefonia celular na América Latina deve ser acompanhado de uma melhor receita média por assinante, sustentada também pelo uso de serviços com maior valor agregado. Na sua explanação, Alierta afirmou que a Telefónica não será uma empresa que dependerá de fusões e aquisições para crescer. "O que a Telefónica será é uma empresa com crescimento orgânico em mercados emergentes ou desenvolvidos", pontuou. O grupo trabalha com a expectativa de que o mercado latino-americano de telecomunicações cresça à razão de 7,8% até 2010, para até 40 bilhões de euros em receitas, contra um avanço anual estimado em 6,9% para o continente europeu e de 1,2% para Estados Unidos e Canadá. Estes dados constam de apresentação de José María Alvarez-Pallete, diretor-geral da Telefónica Latinoamérica. O grupo espanhol espera que os acessos à banda larga na América Latina se multipliquem por 2,3, o que levaria a uma penetração de 23% em dezembro de 2010. Os cálculos da Telefónica dão conta de um aumento entre 4 milhões e 5 milhões na base de clientes que vão contratar seus serviços de banda larga. Para o mercado latino-americano, a previsão do conglomerado é de um aumento de até 19 milhões nos pontos de banda larga. Além disso, eles esperam que cerca de 90% de seus clientes assinem pacotes combinados de serviços até 2010.

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