27 de outubro de 2010 | 00h00
"Estamos avançando com muito cuidado", disse o executivo ontem, durante o evento Futurecom, em São Paulo. "Estamos trabalhando e não gostaria de antecipar nenhum movimento." Segundo Valente, equipes de sistema e de rede das duas empresas estão se reunindo para viabilizar o processo.
Valente lembrou que a mudança da marca do grupo no Brasil ocorrerá de forma semelhante à adotada em outros mercados. Ele citou como exemplo a Movistar, que teve origem na telefonia móvel e se tornou a marca da operadora do grupo nos países de língua espanhola. Na Europa, a empresa usa a marca O2 em países como Reino Unido, Alemanha, República Tcheca e Eslováquia. A única exceção é a Espanha, onde a marca é Movistar. No Brasil, a concorrente Oi fez um movimento semelhante, deixando de usar a marca Telemar na telefonia fixa. Como no caso da Telefônica, a imagem da marca da telefonia móvel era melhor que da fixa.
Inovação. Ontem, o presidente do grupo Telefônica também anunciou a criação de uma empresa de inovação no País. O grupo Telefónica investe cerca de 8% da sua receita em inovação. No ano passado, esses investimentos somaram 4,3 bilhões.
Também durante o Futurecom, a GVT informou que lançará amanhã suas operações de telefonia fixa e banda larga em Campinas e Piracicaba, no interior de São Paulo. A empresa, que atua em Jundiaí e Sorocaba desde julho, prepara sua entrada na capital do Estado para o próximo ano. "Queremos ser a melhor operadora do Brasil, e não a maior", afirmou Amos Genish, presidente da GVT. "Esse prazer (de ser a maior) deixarei para os meus colegas."
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