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Teles e governo discutem amanhã projeto da banda larga

Por Gerusa Marques
Atualização:

Os presidentes das maiores operadoras de telefonia do País - entre elas Telefônica, Oi, Embratel, Vivo, Claro e TIM - se encontram amanhã com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, para fechar uma proposta de massificação da banda larga no Brasil. Para chegar a 2014 com 80 milhões de acessos à internet em alta velocidade seria necessário um investimento adicional entre R$ 32 bilhões e R$ 38 bilhões, como apontam cálculos feitos por técnicos envolvidos nas discussões.Chamadas por Hélio Costa para apresentarem uma alternativa para o Plano Nacional de Banda Larga, as teles dirão ao ministro que o sucesso de um projeto ambicioso como este exige contrapartidas do governo, como desoneração tributária tanto para serviços quanto equipamentos, o que poderia baixar a estimativa inicial dos custos. Também será reivindicada a liberação de recursos dos fundos setoriais, como o Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust), hoje usados pelo governo para fazer superávit primário.A participação das empresas surgiu da ameaça do governo de criar uma estatal de telecomunicações para competir no varejo com a iniciativa privada, vendendo serviços ao usuário final. As discussões evoluíram, no entanto, para a possibilidade de aumentar suas receitas, que viria com a ampliação da base de clientes. Na prática, elas ganhariam na quantidade, mesmo com a oferta de um produto mais barato.Hoje, há cerca de 20 milhões de conexões em banda larga fixa e móvel. Se não houver incentivos, a previsão é de se chegar a 2014 com 48 milhões de acessos, sendo 18 milhões pelas redes das fixas e 30 milhões pelas redes das empresas de telefonia celular. Para tanto, já estava na previsão das empresas um investimento que varia entre R$ 24 bilhões e R$ 29 bilhões.

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