Especialistas recomendam a venda das ações da Telesp e da Tele Sudeste Celular, por parte dos minoritários. Principalmente, aqueles que receberam os papéis na aquisição de um plano de expansão. Restam dúvidas, porém, sobre o melhor momento para se desfazer dessas ações. É que ainda existe uma diferença entre o preço do papel da Telefónica na Espanha e os da Telesp e da Tele Sudeste aqui, estimado entre 5% e 10%. A tendência é que essa diferença desapareça até 30 de junho, último dia para troca. Portanto, pode ser melhor esperar um pouco para vender as ações. O acionista tem ainda a opção de usar o mecanismo de troca por Brazilian Depositary Receipts (BDRs), seguida de venda dos papéis oferecida pelo Bradesco. O banco vai reunir ações da Telesp de minoritários, compor BDRs e vendê-los depois do término da operação de troca. Nesse caso, o acionista escapa do deságio de 5% a 10% atual e faz a troca com o ágio integral de 40% dado pela Telefónica para a operação. Porém, como a ação está sujeita a solavancos do mercado internacional, o risco é o BDR estar desvalorizado na ocasião da venda e o aplicador obter valor menor que o atual. O presidente da Telefónica Internacional, Antonio Viana Baptista, reconhece a existência de perdas para o acionista da Telesp via Planta Comunitária de Telefonia (PCT). "Vamos propor na assembléia dos PCTs a equiparação do valor de suas ações ao das da Telesp para que essas diferenças desapareçam." Veja no link abaixo mais informações sobre os acionistas da Telesp pelo plano PCT.