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Temer pede a empresários em Nova York que não 'titubeiem' em investir no Brasil

Presidente afirmou que o País passou por um 'brevíssimo período' de turbulência política e possui agora 'estabilidade política extraordinária' para aprovar reformas

Por Cláudia Trevisan , e Altamiro Silva Junior e correspondente
Atualização:

NOVA YORK - O presidente Michel Temer pediu na manhã desta quarta-feira, 21, em Nova York que os empresários "não titubeiem" em investir no Brasil. Segundo ele, o País passou por um "brevíssimo período" de turbulência política e possui agora "estabilidade política extraordinária" para aprovar as reformas fiscal, previdenciária e trabalhista. 

Em discurso a cerca de 250 investidores e analistas de mercado, o presidente insistiu em dizer que possui apoio dos parlamentares para as medidas consideradas essenciais para a retomada da confiança e aumento dos investimentos no País. Temer afirmou que há uma "interação muito grande" entre Congresso e Executivo, o que dá "segurança política" ao País.

Temer falou a 250 investidores e analistas de mercado Foto: Beto Barata|Presidência|Divulgação

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Como exemplo dessa interação, ele mencionou telefonema que havia recebido horas antes de três líderes partidários para comunicá-lo que suas legendas haviam "fechado questão" em favor da proposta de emenda constitucional que estabelece teto de gastos públicos. 

Temer afirmou que seu governo está no estágio final de elaboração de uma proposta de reforma "radical" da Previdência. O presidente reconheceu que a proposta é "difícil" e enfrentará resistências, mas disse estar confiante de que haverá "convencimento".

O presidente também prometeu aos empresários "segurança jurídica" e respeitos aos contratos e fez um convite para que eles participem dos projetos de infraestrutura anunciados por seu governo há pouco mais de uma semana.

A reforma trabalhista permitirá que os acordos entre empregados e empregadores prevaleçam sobre o que está previsto na legislação, disse o presidente. Segundo ele, a "pregação de ideias" em relação ao tema começa a ter resultados, o que teria sido refletido em decisões favoráveis à supremacia de convenções coletivas proferidas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Ao mesmo tempo, é preciso restabelecer a confiança. Houve um momento em que se perdeu a confiança no País", observou Temer. O presidente disse que o sentimento está "voltando rapidamente".

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