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Temer vai enviar meta fiscal ao Congresso nesta quinta, diz presidente do Senado

Segundo Eunício Oliveira, congresso terá 'responsabilidade' ao votar revisão da meta

Foto do author Julia Lindner
Por Thiago Faria e Julia Lindner
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente do Senado, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta quinta-feira, 17, que Michel Temer deve enviar a mensagem de mudança na meta fiscal ainda hoje ao Congresso. Segundo ele, deputados e senadores terão responsabilidade ao votar a revisão da meta.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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A nova previsão do governo para o rombo no Orçamento deste ano é de um déficit de R$ 159 bilhões, ante R$ 139 bilhões previstos inicialmente. Para o ano que vem, o valor é o mesmo, ante a primeira previsão de R$ 129 bilhões de déficit.

"É o menos pior. Entre aumento da carga tributária e aumento da meta, temos que fazer uma opção. Não queria fazer nenhuma das duas. Mas entre uma opção e outra, nós temos que ficar, lamentavelmente, com aumento da meta", afirmou.

"Temos responsabilidade", completou Eunício, que disse ter conversado com o presidente da Comissão Mista de Orçamento, Dário Berger (PMDB-SC), para que os prazos para a votação sejam cumpridos.

A conversa de Eunício com o senador catarinense ocorre após integrantes da comissão demonstrarem descontentamento com o governo por causa de vetos feitos à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Um dos vetos foi ao item que registrava que o Executivo adotaria providências e medidas, inclusive com o envio de proposições ao Legislativo, com o objetivo de reduzir o montante de incentivos e benefícios de natureza tributária, financeira, creditícia ou patrimonial.

"A situação é difícil, complicada. Tínhamos duas opções que foram oferecidas: aumento de carga tributária para os trabalhadores brasileiros, na questão do imposto de renda e outras questões que estavam colocadas na mesa. Eu coloquei, em nome do Parlamento, da dificuldade de fazer um aumento de carga tributária no Brasil. Felizmente, o Congresso foi ouvido nesta questão", afirmou. 

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