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Tendências: pesquisa de emprego não reflete o Caged

Por CARLA ARAÚJO E MÁRIO BRAGA
Atualização:

O resultado da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que mostrou a taxa de desemprego em 5,1% em fevereiro, ante 4,8% em janeiro, aponta uma interrupção no movimento de alta, mas não o suficiente para alterar o cenário esperado para o índice este ano, na avaliação do economista da Tendências consultoria integrada, Rafael Bacciotti. "A PME voltou a perder fôlego e não reflete o que foi mostrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, (Caged) acho que esse foi o principal destaque", afirmou. Em fevereiro, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Brasil gerou 260.823 empregos formais. "Essa forte expansão do emprego não se confirmou nos dados da PME", acrescentou o economista. Bacciotti pondera que, apesar desse descolamento entre os dados da PME e do Caged, o número do desemprego de fevereiro veio em linha com que o mercado esperava. "Nossa estimativa era de 5%", afirma. Segundo ele, não há uma previsão de alteração neste cenário de desemprego no País para 2014. "Acreditamos em um cenário de emprego bastante similar ao de 2013, com uma expansão também de 0,7%."Para o economista, a Copa do Mundo, que será realizada no País em junho, pode ter alguma contribuição para uma evolução maior do emprego. No entanto, deve impulsionar mais as contratações temporárias. "Os dados do Caged devem ter refletido essa aproximação da Copa com contratações temporárias", afirmou.RendimentoA PME, divulgada nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou também que a massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 47,1 bilhões em fevereiro, um aumento de 1,0% em relação a janeiro, e alta de 4,1% na comparação com fevereiro de 2013. "Contribui para esse movimento de aumento da renda a inflação (baseada no INPC), que está estável ao redor de 5,4%. É um pa

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