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Tensão no Oriente Médio pesa mais no dólar que leilões do BC

Por Cenário: Silvana Rocha
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O dólar teve apenas uma ligeira alta ante o real, ontem, a despeito da pesada artilharia disparada pelo Banco Central, que realizou três tipos diferentes de leilões (swap cambial reverso, compra à vista e operação a termo). Na máxima do dia subiu a R$ 1,6700 (+0,48%) , mas a alta foi quase neutralizada no meio da tarde pela queda da divisa no exterior, ante o franco suíço, o euro, o iene e a libra. A escalada das tensões no Oriente Médio - ontem o Egito autorizou a passagem de dois navios de guerra do Irã pelo Canal de Suez, o que não ocorria desde 1979 - derrubou o dólar e aumentou a demanda por moedas vistas como porto seguro, caso do franco suíço. Ao término dos negócios, a divisa dos EUA subiu 0,12%, a R$ 1,6640 no balcão. Na semana, carrega desvalorização aqui de 0,12%. Já a Bovespa registrou o maior nível desde o final de janeiro, aos 68.066,82 pontos, alta moderada de 0,56%, encerrando uma semana de ganhos (3,51%). O vencimento de opções sobre ações na segunda-feira não antecipou muita volatilidade aos negócios. Em Wall Street, as bolsas também tiveram altas discretas nesta véspera do feriado do Dia do Presidente nos EUA. O Dow Jones avançou 0,59%, o S&P 500 subiu 0,19% e o Nasdaq, 0,08%. Depois de uma semana bastante movimentada e de muitos ajustes, o cansaço tomou conta do mercado de juros especialmente na última hora de negócios. O movimento de alta, que prevaleceu no começo dos pregão, se esgotou e as taxas futuras fecharam perto dos níveis dos ajustes da quinta-feira. O contrato janeiro de 2013 fechou estável em 12,69% e o vencimento para janeiro de 2012 terminou em 12,38% ante 12,37% na quinta-feira.

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