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Terceirização não é forma de contrato, mas maneira de organizar negócio, diz CNI

Diretora da CNI, Sylvia Pimentel participou dos Fóruns Estadão Brasil Competitivo e defendeu liberdade de escolha para terceirizar segmentos

Por Mário Braga
Atualização:
Diretora da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sylvia Pimentel Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

SÃO PAULO - Se o uso de trabalhadores terceirizados fosse proibido, 57,4% das indústrias teriam "graves impactos negativos", segundo a diretora da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Sylvia Pimentel. A executiva defendeu que a escolha de uma empresa sobre que segmentos da atividade terceirizar integra a dinâmica de negócio das companhias. 

"A terceirização não é uma forma de contrato de trabalho. É uma maneira de organização de negócio", afirmou, durante participação na edição sobre terceirização dos Fóruns Estadão Brasil Competitivo. Nesse sentido, defendeu Sylvia, a terceirização não se resume aos serviços de apoio, como limpeza e segurança, mas também contempla atividades diretamente relacionadas ao principal negócio das empresas.   Levantamento da CNI com 2,3 mil empresas em janeiro de 2014 revelou também que 69,7% das indústrias utilizam ou utilizaram trabalhadores terceirizados. Quanto aos efeitos da proibição deste tipo de mão de obra, 28% declararam que não seriam afetados caso a restrição ocorresse, enquanto para 42% haveria perda de competitividade e para 15,4% uma ou mais linhas de produção seriam inviabilizadas. 

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