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Tereza Cristina diz que governo lançará 'o melhor Plano Safra possível'

Segundo a Ministra da Agricultura, 'para sua surpresa', viés liberal do governo não jogou contra a liberação dos recursos aos agricultores

Por Leticia Fucuchima
Atualização:

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o governo federal lançará nesta terça-feira, 18, o "melhor" Plano Safra que foi possível construir na atual situação fiscal do País.

Em participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, ela disse ter contado com uma "boa vontade enorme" do Ministério da Economia e do Banco Central na elaboração do Plano e declarou que, "para sua surpresa", o viés liberal do governo não jogou contra a liberação dos recursos aos agricultores. "Confesso que tinha medo que ele (o Plano) não fosse esse que vamos lançar", afirmou.

Segundo a ministra, Intuito do Plano é 'democratizar'o crédito agrícola, destinando mais recursos a pequenos e médios produtores Foto: EFE/Joédson Alves

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Ao comentar sobre o Plano Safra, a ministra não antecipou ferramentas específicas, tendo destacado apenas que o objetivo é "democratizar" o crédito agrícola, destinando mais recursos a pequenos e médios produtores, além de diversificar as ferramentas financeiras ao grande agricultor.

Na segunda-feira, 17, a ministra já havia informado que o governo conseguiu manter os R$ 10 bilhões de subvenção ao crédito agrícola no Plano Agrícola e Pecuário 2019/20.

No Roda Viva, Tereza Cristina avaliou ainda que o setor agropecuário seguirá como um importante motor da economia mundial nos próximos três ou quatro anos. Especificamente em relação ao Brasil, a ministra defendeu que o País deveria aproveitar esse momento de "aquietação" no setor para buscar novas formas de agregar valor a seus produtos.

Em relação aos agrotóxicos, ela afirmou que há muita desinformação sobre o assunto e criticou o que entende como "campanha contra a agricultura brasileira". Segundo a ministra, o maior ritmo das liberações de químicos pelo Ministério da Agricultura se deve às quebras de patentes - ou seja, são uma medida necessária para que outras empresas possam manipular as moléculas sem pagamento de royalties.

A comandante da pasta negou ainda que o governo esteja tentando induzir agricultores a usarem mais químicos. "Você pode ter certeza que no seu prato, no meu prato, dos meus filhos e netos, não existe resíduo a mais do que pode ser colocado", frisou.

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