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Termômetro Broad aponta piora nas notas do BC e da Fazenda

Política Fiscal teve a pior avaliação entre todas as categorias; levantamento de setembro ouviu 54 instituições financeiras

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Por Redação
Atualização:

A percepção do mercado financeiro para a gestão do Ministério da Fazenda e do Banco Central (BC) manteve, em setembro, a tendência de piora apurada nos meses anteriores e, com isso, as notas de avaliação renovaram os pisos da série do Termômetro Broad, levantamento do

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, serviço em tempo real da

Agência Estado

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.

A média geral da Fazenda recuou de 2,3 em agosto para 2,1 em setembro, enquanto a média geral do Banco Central, no mesmo período, caiu de 4,8 para 4,3. O levantamento de setembro teve participação de 54 instituições, entre os dias 23 e 30.

Em relação ao Ministério da Fazenda, além da queda da nota geral, houve recuo da média das notas de Política Fiscal e Comunicação. A nota para a Política Fiscal, que em agosto estava em 2,0, ficou em 1,6. Já a classificação para a Comunicação caiu de 2,2 para 1,8 entre agosto e setembro.

O Termômetro Broad, criado em fevereiro, é produzido mensalmente pelos profissionais do AE Dados, do

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, por meio de questionários enviados a instituições financeiras, com sete perguntas sobre a avaliação para o desempenho do BC e da Fazenda.

A avaliação do mercado para a Política Fiscal em 1,6 é a pior entre todas as categorias que compõem o Termômetro Broad. O prazo final para o envio das respostas do questionário pelos participantes, dia 30 de setembro, coincidiu com a divulgação pelo BC das contas públicas do País referentes a agosto, que mostraram déficit primário de R$ 14,460 bilhões, o pior resultado desde dezembro de 2008. O número veio abaixo do piso das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de saldo negativo de R$ 12,4 bilhões. Com isso, as contas do setor público acumulam de janeiro a agosto um superávit primário de R$ 10,205 bilhões, equivalente a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e bem abaixo da meta do governo de 1,9%.

Naquele mesmo dia, o Tesouro Nacional informou os números fiscais do Governo Central (INSS, Tesouro Nacional e Banco Central), que voltou a ter déficit primário, de R$ 10,422 bilhões em agosto, o quarto seguido este ano. Foi o pior resultado fiscal para o mês em 18 anos.

A média geral do Banco Central cedeu de 4,8 para 4,3 entre agosto e setembro. Já a nota da Política Cambial manteve-se em 4,4, assim como a nota da Política Monetária permaneceu em 4,6. A piora veio da avaliação da Comunicação, que passou de 4,8 para 4,5.

A divulgação dos resultados do Termômetro Broad é feita nos serviços em tempo real do

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na quarta-feira mais próxima do dia 5 de cada mês. Em caso de feriado, a divulgação ocorre no primeiro dia útil subsequente.

São publicados apenas os resultados consolidados da pesquisa. A redação da Agência Estado não tem acesso às respostas individuais, que são sigilosas. O questionário, enviado por e-mail, deve ser respondido uma única vez por instituição, na última semana de cada mês.

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