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Terreno é a maior dificuldade  das construtoras no ‘Minha Casa’

Pesquisa também lista entre as dificuldades a contratação de mão de obra qualificada

Foto do author Circe Bonatelli
Por Circe Bonatelli (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - A disponibilidade de terrenos para construção de empreendimentos é considerada a principal dificuldade das empresas que atuam no programa habitacional do governo federal Minha Casa, Minha Vida, de acordo com pesquisa feita com 66 construtoras. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 29, é do Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), realizado em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e a Fundação Getulio Vargas (FGV).

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A pesquisa utiliza uma escala de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 indicam maior dificuldade e abaixo de 50, menor dificuldade. A falta de terrenos atingiu 78,8 pontos. Dos 14 fatores abordados na pesquisa, 13 somaram mais de 50 pontos.

Entre as maiores dificuldades apontadas pelas construtoras estão os processos de aprovação junto a órgãos do governo do Estado (77,3 pontos), a contratação de mão de obra qualificada (75,3 pontos), legalização para entrega dos empreendimentos (73,5 pontos) e serviços de cartórios (73 pontos). O único item apontado como de baixa dificuldade foi a fiscalização das obras (42,7 pontos).

A sondagem mostrou que 38% dos empresários afirmam ter muita dificuldade de investir em processos produtivos. Outros 52% dizem ter um pouco de dificuldade, enquanto apenas 11% descartam problemas.Apesar da existência de gargalos para atuação no Minha Casa Minha Vida, a maior parte das construtoras (53,0%) considerou as dificuldades similares às da construção de empreendimentos fora do programa do governo federal. Já 42,0% dos empresários consultados disseram que as dificuldades de atuar no Minha Casa são maiores do que o usual, enquanto 5,0% acreditam que o programa oferece menos empecilhos que o usual.

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