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Terrenos na Berrini são opção de investimento

Segundo pesquisa da Bolsa de Imóveis do Estado de São Paulo, a região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na capital paulista, concentra 350 mil m² de terrenos incorporáveis, com boas perspectivas para a construção de imóveis comerciais.

Por Agencia Estado
Atualização:

A região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na capital paulista, concentra 350 mil m² de terrenos incorporáveis (com área a partir de 1 mil m²) que poderão ser usados na construção de até 597.975 m² úteis de novos edifícios comerciais. A conclusão é de pesquisa da Bolsa de Imóveis do Estado de São Paulo. Segundo a analista de mercado imobiliário Carla Ponzio, da Bolsa de Imóveis, o cálculo dos 350 mil m² de terrenos baseou-se no levantamento de todas as áreas passíveis de incorporação, ou seja, lotes disponíveis ou ocupados por pequenas construções (como residências e pequenos salões comerciais). Neste caso, os imóveis poderiam ser adquiridos por incorporadores para compor lotes maiores, após sua demolição. Carla avalia que o preço médio dos terrenos da região oscila entre R$ 2 mil e R$ 4 mil por metro quadrado. A região detém grande concentração de escritórios de alto padrão. Com 205.242 m² de escritórios classe AA, a Berrini detém o maior estoque de imóveis desse tipo em São Paulo. A infra-estrutura de telecomunicações, com a implantação de cabeamento de fibras ópticas, e a valorização do endereço, tomado como símbolo de status pelas companhias, também contribuem para a consolidação do perfil comercial da região. Obstáculos A maior dificuldade, conforme a analista, é a pulverização dos terrenos em mãos de pequenos proprietários. Há poucos lotes de grandes dimensões disponíveis na Berrini. A maior parte do estoque de terrenos está ocupada por pequenas edificações residenciais e comerciais (como salões), o que obriga os incorporadores a negociar com cada proprietário, até obter uma quantidade razoável de área que permita a construção de um empreendimento de grande porte. "A velocidade de compra dos terrenos é difícil de prever", afirmou. Outra questão que começa a preocupar os incorporadores é o trânsito local. A analista acredita que o problema pode ser amenizado com investimentos, como a construção de linhas de metrô e a modernização da malha de trens metropolitanos que segue pela avenida Nações Unidas.

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