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Tesouro: tudo indica que o pior da crise já passou

Por ADRIANA FERNANDES E FABIO GRANER
Atualização:

O coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Guillherme Pedras, disse hoje que "tudo indica" que o pior do impacto da volatilidade no mercado financeiro para o Tesouro já passou ao longo dos meses de setembro e outubro. Segundo ele, três fatores corroboram essa avaliação: redução da volatilidade dos preços dos ativos (taxas dos papéis), aumento do volume de papéis negociados no mercado secundário de títulos e maior procura dos investidores por títulos prefixados. Segundo ele, as turbulências no mercado, provocadas pelo crise no mercado de hipotecas de alto risco dos Estados Unidos, geraram grande volatilidade, que dificultaram o consenso na formação dos preços dos títulos do Tesouro. Essa dificuldade levou o Tesouro a suspender em julho e agosto alguns leilões e a reduzir a oferta de títulos ao mercado nos seus leilões semanais. Na avaliação do coordenador do Tesouro, as taxas dos papéis vendidos pelo Tesouro cederam em setembro em relação ao período da crise. "Ao longo de setembro e outubro, voltamos a ofertar volumes mais significativos de papéis", disse Pedras. Segundo Pedras, mesmo em agosto, o Tesouro registrou demanda significativa por títulos indexados a índices de preços.

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