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Texto do G7 sobre taxas de câmbio era só referência, diz BCE

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Por Redação
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A posição do Grupo dos sete países mais ricos sobre o mercado internacional de câmbio definida numa conferência na zona do euro, na sexta-feira, não é parte do comunicado formal do G7, mas "um termo de referência acordado pelo G7" sobre essa questão, informou neste domingo o Banco Central Europeu (BCE). Ministros das Finanças e dirigentes de bancos centrais dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália divulgaram um comunicado oficial de uma página no fim de suas discussões na sexta-feira, no qual descreveram somente suas decisões sobre ações conjuntas para superar a crise no mercado financeiro. Mas em uma entrevista à imprensa depois das conversações do G7, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, também leu uma declaração sobre taxas do mercado internacional de câmbio, dizendo que havia sido resultado de um acordo no G7. Ao ser indagada sobre se o G7 havia divulgado uma declaração em separado sobre câmbio internacional que era considerada parte do comunicado oficial, um porta-voz do Departamento do Tesouro dos EUA, respondeu: "O plano de ação de uma página era o comunicado oficial na íntegra. Não incluía nenhum adendo sobre câmbio internacional ou quaisquer outros assuntos." Uma porta voz do BCE confirmou neste domingo que a declaração sobre taxas do mercado de câmbio internacional lida por Trichet tinha sido resultado de acordo entre os ministros de finanças e dirigentes dos bancos centrais do G7 e afirmou que deveria ser denominada de "termos de referência acordados pelo G7." Duas fontes próximas das conversações do G7 disseram à Reuters que os termos de referência sobre taxas do mercado internacional de câmbio não foram incluídos no comunicado final do G7 para não roubar a atenção da questão-chave do encontro do G7, que era a crise financeira. (Reportagem de Jan Strupczewski)

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