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Thomson Reuters cortará 140 empregos de jornalistas

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Por Redação
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A companhia de informações globais Thomson Reuters Corp planeja eliminar 140 postos de trabalho em seu departamento editorial até o fim do ano, enquanto o serviço de notícias da Reuters absorve o Thomson Financial News. Mais de metade dos cortes será na Europa, enquanto o resto será espalhado, disse o editor-chefe David Schlesinger em um comunicado aos empregados nesta segunda-feira. A Reuters também planeja criar 50 empregos em áreas de crescimento, disse Schlesinger, acrescentando que a organização de notícias deve ter cerca de 2.500 empregados até o fim do ano. "Quando duas organizações similares, que já competiram entre si, se juntam, há uma sobreposição natural e uma duplicação de coberturas", escreveu Schlesinger. "Onde foi possível, trabalhamos para minimizar perdas de empregos e para evitar o excesso, deslocando pessoas para novas funções e cancelando vagas abertas que não se encaixam na nova organização", acrescentou. O Sindicato Nacional de Jornalistas da Grã-Bretanha disse que não descarta a realização de uma greve, mas que irá negociar com a companhia antes. "O Sindicato tem pressionado forte para que os cortes de emprego sejam feitos através de demissões voluntárias e irá continuar fazendo isso", disse a representante da entidade Myra MacDonald. A Thomson Reuters anunciou que cortaria empregos depois que a Thomson Corp comprou a Reuters Group Plc por mais de 16 bilhões de dólares em dinheiro e ações no dia 17 de abril. A companhia, que emprega 50.000 pessoas no mundo todo, poderia perder 1.500 empregos no total, de acordo com uma informação da BBC. A Thomson Reuters está cortando aproximadamente 650 postos de trabalho nos seus departamentos de conteúdo, tecnologia, e operações, de acordo com um comunicado enviado a empregados pelo chefe desse grupo, Peter Moss. "É importante enfatizar que o número de pessoas deixando a companhia por excesso será significativamente menor que isso, com a nossa projeção atual sendo de aproximadamente 250 pessoas", escreveu Moss. O porta-voz da Thomson Reuters, Frank DeMaria confirmou as declarações contidas nos comunicados. As ações da Thomson Reuters tiveram alta de 1,63 por cento para 1,682 pence em Londres, enquanto as ações em Nova York estão operando em alta de 1,12 por cento, em 38,07 dólares. (Os repórteres e editores envolvidos na redação e revisão desta nota podem possuir ações da Thomson Reuters e estão sujeitos ao Código de Conduta da Reuters, que restringe a negociação com ações das companhias sobre as quais escrevem) (Reportagem de Robert MacMillan)

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