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Tim, Vivo e Claro fazem nova oferta de R$ 16,5 bi por redes móveis da Oi

Trio já havia feito uma proposta, que foi recusada pela Oi; valor da oferta bateu o da 'vencedora' Highline do Brasil, que deu um lance mínimo de R$ 15 bi

Foto do author Circe Bonatelli
Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:

As operadoras TIM, Vivo e Claro informaram no fim da noite desta segunda-feira, 27, que fizeram uma nova oferta vinculante pela aquisição das redes móveis da Oi, agora no valor de R$ 16,5 bilhões, esquentando a disputa pelos ativos.

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O trio já havia feito uma oferta neste mês, porém o valor não foi informado na ocasião. A própria Oi avalia suas redes móveis em ao menos R$ 15 bilhões.

Logo após TIM, Vivo e Claro tornarem pública a sua proposta inicial, o mercado foi surpreendido pela entrada de um novo concorrente no páreo. A Highline do Brasil - empresa especializada em infraestrutura de telecomunicações e controlada pela americana Digital Colony - colocou na mesa um valor superior ao lance mínimo de R$ 15 bilhões.

Oi avalia que suas redes móveis valem ao menos R$ 15 bi. Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

A oferta da Highline, segundo a Oi, foi maior do que a proposta conjunta de TIM, Vivo e Claro, bem como acima da oferta da operadora mineira Algar Telecom, que também entrou na disputa nesse ínterim.

Já no comunicado publicado pelo trio de operadoras no fim desta terça, elas informam que a nova proposta conjunta "considera, adicionalmente, a possibilidade de assinarem com o grupo Oi contratos de longo prazo para uso de infraestrutura."

A oferta vinculante revisada foi submetida pelas partes acima indicadas (TIM, Vivo e Claro) sendo sujeita a determinadas condições, especialmente a seleção das ofertantes como “stalking horse” (“primeiro proponente”), com o direito de oferecer valor maior do que eventual proposta apresentada por terceiro (“right to top”) no processo competitivo de venda do negócio móvel do grupo Oi", informa o comunicado das teles.

O trio acrescentou que a oferta conjunta também "favorece e está em linha com a regulação" e disse considerar que a proposta "endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores".

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