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Tímido, mercado quase não altera perspectivas econômicas

Uma prova disso foi a ligeira alteração para a inflação deste ano. Segundo a pesquisa Focus, a taxa deve encerrar 2006 em 3,76%, contra os 3,77% estimados há uma semana

Por Agencia Estado
Atualização:

Diferentemente do ocorrido nos últimos meses, o mercado - tímido - não mudou muito suas expectativas sobre indicadores econômicos nesta segunda-feira. Segundo a pesquisa Focus, do Banco Central, houve uma ligeira diminuição do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano, de 3,77%, para 3,76%. O resultado ficou ainda mais abaixo da meta central da inflação para 2006, estipulada pelo Conselho Monetário Nacional em 4,5%. Para o IPCA de 2007, o mercado manteve a projeção em 4,5% - exatamente no centro da meta, já fixada pelo CMN para o ano que vem. As instituições top five de médio prazo também não alteraram as estimativas para o IPCA em 2006, que se mantiveram em 3,69%. Segundo o mercado, em julho o índice deve ficar em 0,20%, e não mais em 0,24%, projetado há uma semana. Para agosto, a expectativa foi mantida em 0,34%. Selic Após acertar que o corte da taxa básica de juros, a Selic, da última reunião do Comitê de Política Montaria (Copom) - realizado entre terça e quarta-feira da semana passada - seria de 0,5 ponto porcentual, o mercado previu que o juro de agosto será de 14,5%. Com isso, foi estimado um corte menor para a taxa, de 0,25 ponto porcentual, durante o próximo encontro do comitê. O mercado deixou inalteradas as projeções para a Selic no final deste e do próximo ano, em, respectivamente, 14,25% e 13% anuais. Dólar O mercado ainda não acredita numa alteração para o dólar em todas suas estimativas. De acordo com a pesquisa, a projeção para a cotação da moeda norte-americana no fim deste e do próximo mês foram mantidas, ambas, em R$ 2,20. Para o fim de 2006 e de 2007, as medianas das estimativas dos analistas foram mantidas em, respectivamente, R$ 2,23 e R$ 2,35.

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