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Tivit retoma oferta de ações

Crise tinha interrompido plano de abertura de capital

Por Reuters e SÃO PAULO
Atualização:

A Tivit Terceirização de Tecnologia e Serviços, controlada pelo grupo Votorantim, retomou os planos de se listar na Bovespa por meio de uma oferta pública secundária de ações. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou ontem que a companhia protocolou na segunda-feira o pedido de registro para realizar uma oferta pública, operação que será conduzida pelo banco de investimentos Credit Suisse, em parceria com o Morgan Stanley e o Bradesco BBI. Essa é a terceira tentativa da companhia de acessar o mercado de capitais vendendo ações. A primeira, iniciada no final de 2007, foi abortada em abril do ano passado, com a piora das condições internacionais do mercado. O plano foi retomado logo em seguida para ser de novo interrompido, em meio à intensificação da crise financeira após a quebra do Lehman Brothers, em setembro, situação que levou muitas companhias a desistirem de estrear na Bovespa. Segundo profissionais do mercado, a chegada da Visanet ao mercado acionário em junho, com a oferta pública inicial de ações de R$ 8,4 bilhões, recorde entre empresas brasileiras, outras empresas devem retomar os planos de abrir o capital. Oriunda da fusão entre a Optiglobe e a Telefutura, em julho de 2007, a Tivit tem filiais em 15 países, incluindo Alemanha, Estados Unidos, China e Austrália. A companhia tem entre os principais sócios a Votorantim Novos Negócios, braço de venture capital do Grupo Votorantim, e o Pátria Investimentos. A empresa fechou o primeiro semestre com receita líquida de R$ 452,2 milhões, 7,9% do que no mesmo período do ano passado. Em maio, a Tivit adquiriu a Open Concept, empresa que atua no desenvolvimento, análise, implementação e manutenção de sistemas transacionais para bancos e cartões de crédito. A aquisição trouxe para a Tivit uma equipe de quase 200 profissionais com experiência na prestação de serviços de tecnologia da informação a bancos, financeiras, seguradoras e empresas de processamento de cartões. Em 2007, a empresa havia comprado a Telefutura, empresa de central de atendimento que tinha como acionistas o próprio grupo Votorantim, o Banco Pátria e os fundadores da companhia.

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