O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou em nota, nesta sexta-feira, 9, que apesar de a inflação tender a mostrar resistência no curto prazo, a autoridade monetária fará o que for necessário para que ainda "este ano" o IPCA entre em longo período de declínio, movimento que levará o indicador, segundo Tombini, à meta de 4,5% em 2016.
No comunicado, ele ainda comenta o resultado da carestia em 2014, que ficou em 6,41%, próximo do limite de tolerância do custo de vida, definido em 6,5%.
Veja a íntegra da nota:
A inflação ao consumidor - medida pela variação do IPCA - encerrou 2014 em 6,4% (6,41%), posicionando-se dentro do intervalo de tolerância do regime de metas para a inflação, nos termos do Decreto 3.088, de 21 de junho de 1999.
Em grande medida, esse patamar de inflação reflete a ocorrência de dois importantes processos de ajuste de preços relativos ora em curso na economia brasileira, a saber: (1) o realinhamento dos preços domésticos em relação aos preços internacionais e (2) o realinhamento dos preços administrados em relação aos preços livres.
Embora a inflação tenda a mostrar resistência no curto prazo, o Banco Central reafirma que irá fazer o que for necessário para que este ano a inflação entre em longo período de declínio, que a levará à meta de 4,5% em 2016.