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Top Imobiliário 2021: Apartamento mais caro da cidade de São Paulo está à venda por R$ 16,2 mi

Pesquisa da Embraesp aponta o Casa Lafer, no Itaim Bibi, como o de maior preço da capital Paulista

Por Heraldo Vaz
Atualização:

Com incorporação da Bolsa de Imóveis Desenvolvimento Imobiliário, a Casa Lafer tem o apartamento mais caro de São Paulo. O preço é R$ 16,2 milhões, segundo o levantamento feito pela Embraesp, reunindo os lançamentos realizados no ano passado, que apontou os três imóveis de maior valor na cidade. 

No Itaim. Lounge do Arbórea, da Benx, tem unidades por R$ 15,5 milhões; é o segundo mais caro Foto: Alex Silva/Estadão

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A Casa Lafer será construída no Itaim, zona sul, e terá residências de 631 metros quadrados, quatro dormitórios e seis vagas. Com entrega prevista para junho de 2023, a unidade está na faixa de R$ 25,7 mil por m². A seguir, por R$ 15,5 milhões vem o apartamento do edifício Arbórea, também no Itaim, mas com um m² mais alto: R$ 33 mil.

Foi lançado em outubro pela Benx, incorporadora premiada nesta edição do Top Imobiliário. São 28 unidades, uma por andar. As opções partem de 472 m², com 4 suítes. A cobertura triplex supera 1.000 m² de área. A 75 metros do Parque do Povo, tem em suas áreas comuns spa e sauna, Jacuzzi e piscina coberta, entre outros atrativos.

A construção é da BN Engenharia, que também responde pela construção e incorporação do The Frame, na Vila Nova Conceição, o terceiro mais valioso da capital. Lançado em dezembro, oferece 359 m² por R$ 11 milhões (R$ 30,6 mil por m²).

Um representante do superluxo imobiliário – mas lançado há mais tempo, em 2017 – é o Heritage by Pininfarina, da Cyrela, com 29 apartamentos de 570 m², um por andar, com preço de R$ 20,2 milhões, ou R$ 35,5 mil por m². Com uma cobertura, de 1 mil m², o prédio ficou pronto para morar em outubro passado.

“O Heritage é o projeto mais exclusivo já idealizado pela Cyrela”, afirma o diretor financeiro da empresa, Miguel Mickelberg. “Estamos com 90% do empreendimento vendido.” 

Em terreno de esquina, com 3,4 mil m², na Rua Leopoldo Couto Magalhães, no Itaim, o Heritage tem uma torre de 33 andares e 130 metros de altura. O design de vidro e concreto reflete o estilo de carros esportivos, especialidade do escritório italiano Pininfarina.

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O mercado de alto luxo, diz Mickelberg, se mantém aquecido, “independentemente do cenário econômico, em função da escassez de projetos”.

Além do empreendimento de “altíssimo padrão” lançado pela MOS Incorporadora, na Rua Melo Alves, 645, com 36 unidades, de 134 m2, a 394 m2, por R$ 30 mil o m2, a diretora comercial da Lopes, Mirella Parpinelle, cita outros exemplares desse mercado de luxo.

“Há o Alameda Jardins lançado pela Lopes”, diz Mirella, referindo-se ao empreendimento da Tishman Speyer, com projeto assinado pelo escritório de arquitetura Aflalo/Gasperini. São apartamentos, de duas a quatro suítes, com até 268 m², na Rua Chabad, nos Jardins. 

“Está saindo por R$ 35 mil o metro quadrado lá em cima com uma vista eterna”, afirma a diretora comercial.

Empreendimentos como esses, destinados ao topo da pirâmide, são projetos únicos, que estão voltando a movimentar o segmento de luxo em São Paulo, declara Mirella. Apenas 600 imóveis lançados no ano passado, o que representa 1% do total, tinham mais de 180 m², segundo dados da Embraesp, tabulados pelo Secovi-SP. 

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